A União Europeia tornou-se numa
arena onde coexistem parceiros de primeira, de segunda e de terceira, para
simplificar a compreensão dos mais mal informados.
A Alemanha ocupa sozinha a
primeira posição, e existem alguns outros países que pensam estar no mesmo
patamar, como por exemplo a França, que ainda não percebeu o seu papel
secundário nas decisões importantes.
Na segunda posição, devido
sobretudo à sua importância enquanto parceiro privilegiado dos EUA,
especialmente em questões de defesa, está o Reino Unido que tem vindo a usar
todos os truques possíveis para ter o melhor de dois mundos, estar na União, e
ter autonomia económica, moeda própria, e noutras matérias estar isento de
obediência às regras de Bruxelas.
Na terceira divisão do clube
europeu estão os países que vivem dificuldades económicas, estão na moeda única
e não têm capacidade política e independência económica para contrariar as
directivas de Bruxelas, ditadas pela Alemanha.
Neste momento em que a Europa
está em processo de desagregação, existem duas portas de saída da união
falhada, porque não solidária, e são o simples pontapé dos excluídos por serem
os elos mais fracos, ou os que escolhem por referendo excluir-se por discordar
do rumo deste clube dos ricos e egoístas.
1 comentário:
Amanhã será outro dia (?)
Enviar um comentário