segunda-feira, fevereiro 15, 2016

CICLISTAS

Nada tenho contra quem gosta de andar de bicicleta, por desporto, como forma de locomoção mais barata e ecológica ou até como forma de lazer. Sou favorável à criação de ciclovias e até sou apologista de incentivos à utilização de bicicletas como meio complementar de locomoção em cidades onde se criem condições para tal.

O grande problema com que me deparo é com a má utilização por parte de alguns ciclistas, e com a aparente ausência de regulamentação da sua utilização.

Trabalho aos fins-de-semana e, principalmente nesses dias, passo imenso tempo atrás de ciclistas em vias estreitas dos arredores de Sintra, porque uns senhores decidem que devem andar a par, em andamento lento, só porque o código de estradas assim o permite, sem nenhuma consideração por quem também circula nessas vias, e necessita de se despachar, respeitando também os limites estabelecidos.

Outra situação bem mais importante é a falta de espelhos, de reflectores, de capacete protector, de luzes e de conhecimentos de muitos ciclistas, de como se deve sinalizar as mudanças de direcção, que os torna ainda mais vulneráveis e propiciadores de situações perigosas, para si e para os outros utentes das estradas.


Não sei se são poucos ou muitos os condutores de bicicletas que circulam deste modo e nestas condições, mas devo dizer que entre Colares e Sintra me cruzo com dezenas deles, e já reparei que escolhem sempre as artérias mais movimentadas, mesmo quando vão acompanhados por crianças.


1 comentário:

Carlos Sério disse...

O andar a par dos ciclistas está legislado e foi contemplado em lei.
É uma aberração mas os motoristas têm que ter cuidado e nada podem fazer.