Nada tenho contra quem gosta de
andar de bicicleta, por desporto, como forma de locomoção mais barata e
ecológica ou até como forma de lazer. Sou favorável à criação de ciclovias e
até sou apologista de incentivos à utilização de bicicletas como meio
complementar de locomoção em cidades onde se criem condições para tal.
O grande problema com que me
deparo é com a má utilização por parte de alguns ciclistas, e com a aparente
ausência de regulamentação da sua utilização.
Trabalho aos fins-de-semana e,
principalmente nesses dias, passo imenso tempo atrás de ciclistas em vias
estreitas dos arredores de Sintra, porque uns senhores decidem que devem andar
a par, em andamento lento, só porque o código de estradas assim o permite, sem
nenhuma consideração por quem também circula nessas vias, e necessita de se
despachar, respeitando também os limites estabelecidos.
Outra situação bem mais
importante é a falta de espelhos, de reflectores, de capacete protector, de
luzes e de conhecimentos de muitos ciclistas, de como se deve sinalizar as
mudanças de direcção, que os torna ainda mais vulneráveis e propiciadores de
situações perigosas, para si e para os outros utentes das estradas.
Não sei se são poucos ou muitos
os condutores de bicicletas que circulam deste modo e nestas condições, mas
devo dizer que entre Colares e Sintra me cruzo com dezenas deles, e já reparei
que escolhem sempre as artérias mais movimentadas, mesmo quando vão
acompanhados por crianças.
1 comentário:
O andar a par dos ciclistas está legislado e foi contemplado em lei.
É uma aberração mas os motoristas têm que ter cuidado e nada podem fazer.
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