Depois de muitos anos em posições
de liderança de equipas aprendi e pratiquei muitas coisas que, quase sempre,
foram encaradas pelas altas chefias com muita desconfiança. Uma das razões que
mais os incomodava era que eu não aceitava que os trabalhadores é que se tinham
que adaptar à empresa, porque considero isso como uma limitação à criatividade
e à inovação.
Não consigo imaginar duas ou três
dezenas de indivíduos, de diferentes idades, com formações diferentes, com
feitios diversos e com diferentes experiências, possam pensar todos do mesmo
modo.
Pelo contrário acho que às lideranças cabe estabelecer claramente os
objectivos, acompanhar de perto o grupo dando toda assistência necessária para
a ultrapassagem dos problemas, e fazer sentir a cada um a sua importância
dentro do grupo.
Lamento que ainda haja muita
gente que ache que se deve forçar as pessoas a um procedimento, comportamento e
modo de trabalhar absolutamente igual, não respeitando a sua diversidade e não
deixando espaço para a sua criatividade, que muitas vezes podia vir a ser
preciosa.
3 comentários:
Estou totalmente de acordo consigo .....,resta acrescentar que certa identidade paternal faz dessa diferença individual uma rasteira para o empregado se aborrecer e despedir-se ou então mante-lo sempre com o ordenado baixo em relação aos restantes ,conheço um caso em que o empregado tinha em relação aos restantes um modo mais simples de trabalho e com mais produção ...mas como era sindicalizado e exigia 10 minutos legais depois das 10 horas para comer a "bucha " o patrão fez tudo para o despedir alegando que ele dava mau exemplo de trabalho e arranjou "colegas " de trabalho para testemunharem contra ele falsamente ameaçando os indivíduos se não o fizessem também não eram precisos na empresa .
E É ASSIM ESTE PAÍS COM AS LEIS FACILITADAS DOS DESPEDIMENTOS GRAÇAS A ESTE DESGOVERNO NEOLIBERAL COM TIQUES FASCISTAS !!!
Também concordo consigo !
Ainda temos chefes e patronato que só sabem espremer até ao tutano a mão de obra dispensando-a logo que comecem a fraquejar ou a ganhar vínculo dentro da empresa. Com trogloditas desse calibre não teremos trabalhadores motivados e produtivos nos anos mais próximos...
Bjo da Sílvia
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