A crise que o país atravessa e o
memorando assinado com a troika, não podem servir para justificar a gestão
ruinosa dum governo que teima em vender o país a pataco, por manifestamente não
ser competente na gestão do património do Estado.
A venda da ED, da REN, da ANA e
da TAP, numa altura que foi tudo menos oportuna, e por valores muito baixos,
deixaram a fazenda pública praticamente só dependente da cobrança de impostos,
e retiram ao Estado instrumentos para regular serviços absolutamente vitais ao
país.
Destas empresas apenas a TAP se
encontrava em situação económica difícil, e todas as outras davam lucros que
garantiam algum desafogo à tesouraria pública. A TAP podia ser ajudada pelo
Estado, ao contrário do que nos fizeram crer, como aconteceu com a LOT, que
apresenta um futuro risonho.
O Tribunal de Contas veio agora
dizer que a venda da REN e da EDP foi má para os interesses do Estado e que os
dividendos anuais das duas garantiam muito mais dinheiro do que o obtido com a
sua privatização.
Um grupo de gestores que tivesse
feito maus negócios destes, numa empresa privada seria despedido de imediato,
para além de enfrentar processos em tribunal por gestão danosa. É uma pena que
o mesmo não aconteça a quem desbarata o património de todos nós e faz negócios
claramente prejudiciais ao Estado.
4 comentários:
Pimeiro era a má situação das empresas, algumas, a razão para vender, privatizar; depois, algumas como os CTT, a Edp, a Ren, a Ana, enfim coisas boas e foram despachadas...
Não, aquilo que os move é mesmo privatizar conforme o apetite.
Claro que isto não aconteceria se estivesse escrito de forma incisiva- Património do Estado...
É mesmo convicção e para isto só há uma saída e que é pontapeá-los energicamente!!
abraço
Certas empresas davam prejuízo porque era tudo uma grande mafia senhores a ganharem milhares sem nada fazerem grandes promoções a compadres e amigos que chegavam a um ponto que muitos tinham choferes particulares para levarem os seus filhos a escola e afins estando muitos automóveis de luxo ao seus serviços mesmo nos dias de descanso semanal ,muitos foram vistos as compras com as suas damas e filhos ,e tudo as nossas custas e se bem se lembram dos carões de credito que muitos tinham era tudo a grande as nossas custas ......no jornal expresso já li um artigo destes .
Mas o que mais custas ao Portugueses é que era e é tudo consentido pelo governo que agora se viu obrigado a vende-los por sua própria culpa !!!
A incompetência dos desgovernantes e dos seus nomeados não se apaga privatizando as empresas e retirando ao Estado fontes de receitas como muitas delas eram. A incompetência e até a má gestão, dolosa muitas vezes, castiga-se não apenas nas urnas, mas também nos tribunais.
Bjo da Sílvia
Só não vendem o Cristo-Rei
porque já está privatizado
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