Uma das notícias que teve
destaque hoje na imprensa foi a de que “economistas e patrões recusam regresso
às 35 horas”.
O argumento esgrimido, como não
podia deixar de ser, é que a nossa economia está muito frágil e que o país não
aguentaria se fosse tomada essa medida. Um outro economista veio acrescentar o
argumento da discriminação entre público e privado, o que esbarra frontalmente
com a lei, que prevê a que a contratação colectiva o pode decidir.
O mais curioso disto tudo é que o
país está em maus lençóis precisamente por causa de muito economista que por aí
anda, e que ganha rios de dinheiro mesmo quando as coisas correm mal, e de
algum patronato, que tem descapitalizado as suas empresas levando-as à
falência, apesar de terem muito dinheiro para gastar em luxos e em advogados
que cobram balúrdios.
Recorde-se que não foram
funcionários públicos os que aconselharam e decidiram as PPP’s, que permitiram
os “tão bons” Swap’s, ou que negociaram as compras de armamento, submarinos e
carros de combate. Se puxarem um pouco pela memória verão que nestas operações
ruinosas estiveram envolvidos políticos, advogados, gestores, economistas,
banqueiros, etc.
A implementação do horário das 35
horas não conduz a mais despesa, a menos que os serviços estejam
subdimensionados, o que até acontece por exemplo na saúde, como é bem patente,
mas isso é da responsabilidade das políticas de admissões de pessoal, que tem
sido errada há vários anos, pois é mais fácil nomear alguém politicamente ou
recorrer a empresas de prestação de serviços do que admitir alguém
indispensável ao serviço, por concurso público.
CARTOON
4 comentários:
Há uma empresa nas caldas da rainha que em vez de empregar mais pessoas ,quase obriga os poucos empregados a trabalhar muitas horas seguidas sábados e domingos sem descanso ,e quem se recusar sofre represálias por parte do encargado e ameaças que vão desde o despedimento a trabalhos mais duros ,estou a falar da empresa VALIS em que trabalha um primo meu .
Como há falta de trabalho eles aproveitam-se desse fator para escravizar os empregados ,tendo largamente ultrapassado todos os limites de horas extraordinárias permitido por lei ,e esses são ultrapassadas em dois meses o que é proibido num ano de trabalho ,e quem se queixar ao tribunal de trabalho ou afins tudo fazem para os despedir arranjando alibis para esse fim .
Essa dita empresa só trabalha para exportação não pagando iva .e mesmo assim nunca são aumentados pois dizem eles que o aumento está nas horas que fazem .AQUI FICA UMA DENUNCIA PARA QUEM DE DIREITO TOMAR MEDIDAS RAPIDAS SOBRE ESSA DITA CUJA
Assim desta maneira nunca combatem o desemprego pois há possibilidades em grande margem para meter mais empregados para outro turno da noite ...mas não querem preferem explorar quem lá trabalha tanto em ordenado como em excesso de trabalho ,pois há trabalhadores que de manha ainda veem quase a dormir de cansaço por as poucas horas de sono que tem diariamente ,pois estão sujeitos a acidentes de trabalho muito graves porque trabalham em serviço pesado incluindo maquinas como guilhotinas ,tornos fresadoras e outras maquinas industriais pesadas ,de trabalho em aço .
SERÁ QUE NÃO LEIS NESTE PAÍS QUE ACABE COM ESSES EXPLORADORES E FAÇA JUSTIÇA AOS DESGRAÇADOS DESSES TRABALHADORES .
ESPERO QUE ALGUEM QUE PERCEBA DE LEIS NOS DE ALGUMAS DICAS PARA SE PODER ACABAR COM ESSAS ELEGALIDADES .
OBRIGADO
http://www.aimmap.pt/fotos/editor2/cct_2010.pdf
Este governo deu ajudas aos empresários e eles abusaram bastante ,facilitando os despedimentos e não só ,atualmente em Portugal restam poucas empresas ,e eles aproveitam-se dessa situação ,pagando cada vez menos aos empregados ,e exigindo mais horas menos dinheiro e mais despedimentos ,afinal as tais leis que protegiam os trabalhadores também davam muitos mais empregos sem duvida ,agora o que há é mais desempregados ,mais lucros para os poucos empresários e mais escravidão do povo !!!
QUE GOVERNO FASCISTA ESTE !
mais horas e menos dinheiro parece uma receita adequada, não ? do que eles gostam sabem todos os que são explorados...
abraço
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