Um governo que chegou ao poder à
custa de promessas que não cumpriu, de palavras que não respeitou, não pode
querer que lhe seja dado nenhum crédito.
É mais do que ridículo ouvir a
ministra das Finanças dizer que o corte nos salários dos funcionários públicos
não é permanente, que é do interesse público devido a uma situação de
emergência. Antes dela o seu antecessor também usou os mesmos argumentos, e fez
cortes que afinal não resultaram em melhorias de vida, nem diminuíram em nada
(pelo contrário) a dívida pública.
Os cortes sucessivos em salários
e pensões dos funcionários públicos, diz a ministra, são transitórios e
passíveis de ser revertidos no futuro. Quem não se recorda das promessas de
Passos Coelho quando afirmou que não cortaria salários nem pensões, e que não
aumentaria impostos?
Este governo não tem qualquer
credibilidade e as suas palavras não convencem ninguém.
1 comentário:
Por eles, tudo é aceitável em caso de emergência nacional, menos as suas mordomias, é claro!
Vivemos numa democracia de superfície em que as raízes apodrecem dia a dia.
Cumps.
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