terça-feira, novembro 26, 2013

MENTIRAS PERMANENTES



Um governo que chegou ao poder à custa de promessas que não cumpriu, de palavras que não respeitou, não pode querer que lhe seja dado nenhum crédito.

É mais do que ridículo ouvir a ministra das Finanças dizer que o corte nos salários dos funcionários públicos não é permanente, que é do interesse público devido a uma situação de emergência. Antes dela o seu antecessor também usou os mesmos argumentos, e fez cortes que afinal não resultaram em melhorias de vida, nem diminuíram em nada (pelo contrário) a dívida pública.

Os cortes sucessivos em salários e pensões dos funcionários públicos, diz a ministra, são transitórios e passíveis de ser revertidos no futuro. Quem não se recorda das promessas de Passos Coelho quando afirmou que não cortaria salários nem pensões, e que não aumentaria impostos?

Este governo não tem qualquer credibilidade e as suas palavras não convencem ninguém.



1 comentário:

Jorge P. Guedes disse...

Por eles, tudo é aceitável em caso de emergência nacional, menos as suas mordomias, é claro!
Vivemos numa democracia de superfície em que as raízes apodrecem dia a dia.

Cumps.