É curioso que os nossos
governantes aproveitem qualquer variação positiva de resultados da nossa
economia para fazerem uma festa e apregoarem aos sete ventos que estamos a
seguir no bom caminho. Umas décimas a menos na taxa de desemprego, outras nas
exportações e lá vem o discurso da ordem.
Se os sinais da recuperação
económica são ténues, para não dizer contraditórios, os sinais de degradação da
vida da grande maioria dos portugueses são uma evidência. Considerando que 80%
do esforço exigido no Orçamento de Estado de 2014 é suportado por quem tem
rendimentos do trabalho e apenas 20% é da responsabilidade das empresas e do
capital, o desequilíbrio salta aos olhos de todos.
Para que se perceba claramente
que a crise não afecta do mesmo modo, ricos e pobres, ao contrário do que nos
querem fazer crer, basta ver o ranking dos 25 mais ricos de Portugal, publicado
pela revista Exame, pois é elucidativo. Alguns ricos subiram, outros desceram
no ranking, mas todos ficaram ainda mais ricos.
CARTOON
3 comentários:
Uns poucos lucram à custa de muitos outros que empobrecem até atingir as portas da miséria
Bjos da Sílvia
Já não há tetas que aguentem
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/portugueses-comparados-com-burro-mirandes
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