domingo, dezembro 30, 2012
sexta-feira, dezembro 28, 2012
PREPARAÇÃO PARA AS PASSAS
Com os salários cada vez mais
baixos, e com os aumentos brutais dos impostos, os portugueses preparam-se para
entrar no ano de 2013 com as expectativas mais baixas das últimas décadas.
As finanças familiares estão
pelas ruas da amargura para quem vive do seu trabalho, já para não falar de
quem nem sequer o tem, os anúncios dos aumentos na energia eléctrica, no gás,
nas telecomunicações, nas rendas, no tabaco e nas bebidas.
Não se prevê que 2013 venha a ser
um bom ano, mas vamos torcer para que seja, pelo menos, um ano feliz, nas
relações interpessoais.
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O NATAL DE 2012 EXPLICADO A TOTÓS
Se ainda não descobriram porque é que neste Natal os presentes foram escassos, aqui em baixo têm a explicação: o pobre pai Matal carrega as renas e deve demorar pelo menos uns 5 anos para cá chegar com uns presentinhos.
quarta-feira, dezembro 26, 2012
NOVE EM CADA DEZ...
O Zé não perderia um minuto sequer do seu precioso tempo a ouvir o discurso de Passos Coelho, pelo que apenas pedi para que me ilustrassem um título de jornal sobre o dito discurso. Aqui fica o boneco.
domingo, dezembro 23, 2012
sábado, dezembro 22, 2012
quinta-feira, dezembro 20, 2012
OS PORTUGUESES SÃO PRUDENTES
Os portugueses em geral não
viviam acima das suas possibilidades, bem ao contrário da ideia que muitas
cabeças comprometidas com o sistema e com o poder têm dito.
Os cidadãos acederam ao crédito,
porque ele era fácil, porque os bancos assim o pintavam, e porque o governo
incentivou a compra de casa própria, ao dificultar o mercado de arrendamento,
não tomando medidas para o criar.
O acesso ao crédito por parte das
famílias esteve sempre dependente dos rendimentos do trabalho, e só assim se
explica que até 2009 o incumprimento era residual. As coisas mudaram, as
políticas tomadas com a crise foram dirigidas aos rendimentos do trabalho, e aí
as coisas mudaram de figura.
Com a contração dos rendimentos
disponíveis do trabalho, a economia ressentiu-se, aumentando o desemprego,
diminuiu o consumo e aumentou o incumprimento. A culpa terá sido do
endividamento, ou pelo contrário das políticas de ajustamento do défice?
Os portugueses são conservadores
em termos económicos, e a prova está bem à vista de todos, pois a contração do
consumo foi superior à perda do poder de compra registado. Tirando a
alimentação, todos os sectores de bens transacionáveis mostram fortes reduções.
O consumo dos portugueses já se ajustou, mas com a diminuição de rendimentos
esperado para 2013, as coisas vão deixar de ser suportáveis, e agora as
reservas existentes já foram gastas, pelo que a situação se torna desesperada
para muita gente, sendo que se esperam problemas na área social, onde o governo
já foi longe de mais.
O tempo de sacar
responsabilidades a este governo aproxima-se, e as coisas não vão ser bonitas
de se ver…
By Ares
terça-feira, dezembro 18, 2012
RECEITAS DIFERENTES?
Os nossos governantes que tudo
fazem para obedecer à senhora Merkel, ainda que os portugueses com isso sofram
mais do que seria necessário, nunca se questionam sobre a bondade das políticas
que nos são impostas.
A senhora Merkel tem preocupações
com a situação alemã, que se prevê estar à beira da estagnação, e não se exime
de tomar as medidas que estão em todos os livros de economia.
As medidas passam pela redução
dos horários de trabalho, para que as empresas mantenham “o seu maior tesouro”,
que são os seus trabalhadores. Também está preocupada em manter a procura
interna a funcionar de maneira razoável, evitando falências e perda de postos
de trabalho.
O que é bom para a Alemanha não
se aplica para Portugal, na voz de Passos Coelho e de Vítor Gaspar, mas com
mais um ano de maior austeridade ficaremos com o tecido produtivo destruído, e
com a Segurança Social em ruptura completa, e isso não é dito à população.
Y. Kosobukin
segunda-feira, dezembro 17, 2012
E A CONSTITUIÇÃO É UMA BATATA
A demagogia do discurso de Passos Coelho não tem limites e
isso está bem espelhado na afirmação de que a tributação das pensões elevadas
não viola a Constituição.
Como se sabe os trabalhadores descontam para os sistemas de
segurança social e auferem, quando atingirem os requisitos para a reforma, uma
percentagem estipulada segundo os descontos efectuados na sua vida
contributiva.
É evidente que todos sabemos que muita gente declara
salários baixos durante quase toda a carreira contributiva, inferiores mesmo
aos salários auferidos, com a conivência de algum patronato. Muitos recebem
mesmo salário muito baixos e descontam menos, o que significa que terão
reformas baixas. E não falo sequer daqueles que acabam por ter uma vida
contributiva de poucos anos pelas mais variadas razões.
Há pelo menos um grupo que não recebe pensões de acordo com
a vida contributiva, e que tem pensões altas muito desajustadas com o que terão
contribuído, e são precisamente políticos e indivíduos nomeados por diversos
governos para empresas públicas, e não só, mas desses Passos Coelho não falou.
Há outros rendimentos, sobretudo de capital, que apesar de
serem elevadíssimos, também não foram mencionados por Passos Coelho, que esses
sim, ao serem tributados não se violaria a Constituição.
A constituição não é uma batata, senhor 1º ministro, e não
vale a pena fazer demagogia com este assunto das pensões, porque a única pessoa
que não respeita os compromissos assumidos para com quem fez um acordo com o
Estado no início da sua carreira profissional, é o senhor, ao alterar
sucessivamente esse compromisso, coisa que não aceita fazer com os detentores
do capital, que têm sido sempre poupados.
FOTOGRAFIA
Amaryllis by Doan Tran
domingo, dezembro 16, 2012
O (MAU) DEFENSOR DA CONSTITUIÇÃO
A acreditar na comunicação social
deste sábado ficámos a saber que Cavaco Silva irá promulgar o Orçamento de
Estado de 2013, e só depois é que deverá enviar o documento para o Tribunal
Constitucional, para fiscalização sucessiva.
Depois do erro cometido com o
orçamento deste ano, que continha medidas inconstitucionais que foram depois
reconhecidos pelo TC, não se percebe esta atitude de Cavaco, sobretudo porque
são conhecidos pareceres de inconstitucionalidades, e a opinião de diversos
constitucionalistas também aponta no mesmo sentido.
Se a decisão do Presidente da
República for esta, então é pertinente pensar-se que ele desistiu de ser
defensor da Constituição, e que se transformou em defensor do governo.
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