Sabe-se há algum tempo que dos 78 mil milhões de euros que a troika vai emprestar a Portugal, uma fatia de 12 mil milhões está destinada à banca nacional, para ser usada na sua capitalização, de modo a poderem cumprir as metas impostas no memorando de acordo.
Os portugueses ficam quase todos admirados com esta carência de capital dos bancos, pois todos sabemos que todos eles têm apresentado lucros bem elevados nos últimos anos, e têm pago impostos mais baixos do que qualquer outra empresa nacional.
Com altos lucros, e prémios para os seus gestores bem elevados, a pergunta mais banal é sobre se alguma parte desses proventos foi encaminhada para o aumento de capital dessas instituições, ou se pelo contrário foi distribuído pelos accionistas. É suposto cada empresa ser responsável pela sua gestão, e não o colectivo (todos cidadãos) ter que arcar com os problemas privados.
Como em economia as coisas parecem ter explicações que não são bem percebidas pelo comum do cidadão, fica uma outra questão que todos nós entendemos bem, que é qual vai ser o juro que os bancos vão pagar ao Estado pelos montantes que lhes vão ser emprestados, já que se sabem também os juros que a República (nós) vai pagar pela globalidade dos 78 mil milhões, caso as coisas se mantenham como está agora acordado.
A bem da transparência os políticos deviam esclarecer esta pergunta mais do que legítima.
3 comentários:
não passa de mais um abuso das nossas bolsas e da nossa paciência.
abraço
Tudo para encher a barriga a esses borregos do caroço. Estamos sempre lixados.
Lol
AnarKa
Essa pergunta e algumas outras, antes das eleições...
Mas a verdade por vezes só muito tardiamente é conhecida...
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Apercebi-me por uma nota sua noutro espaço que esteve adoentado. Cuide-se meu amigo, cuide-se bem, gostamos muito de o ter aqui entre nós. Um beijinho amigo e as melhoras.
Maria
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