Sempre que a economia nacional é declarada em crise, o que tem acontecido com frequência, são anunciados cortes que por acaso atingem sempre os mesmos.
Eu sei que o que disse é muitas vezes chamado de discurso da esquerda radical, mas todos sabemos que é uma verdade inquestionável. Os alvos dos cortes são feitos nos salários, nas reformas, e claro está nos impostos indirectos que atingem todos por igual.
Porque somos todos iguais, quando o governo fala da convergência dos sistemas de pensões, temos uns quantos que são mais iguais do que a generalidade dos portugueses, que são aqueles senhores que têm as pensões vitalícias.
Podem dizer-me que as pensões vitalícias dos políticos acabaram, mas há quase 400 beneficiários e nos últimos tempos houve uma corrida a esta “benesse”, que continua com uma fórmula de cálculo que data de 1985. Note-se que a pensão vitalícia é cumulável com a reforma por aposentação e ainda com um salário no sector privado.
A crise quando ataca escolhe sempre os mesmos. Chamem-me o que quiserem mas eu tenho o direito de me indignar com esta situação.
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4 comentários:
Zé,
Como também não posso fazer nada, indigno-me contigo.
Um abraço
Já somos 2, e como nós alguns milhões. A questão é tentar encontrar alternativas a estes desgovernantes.
Saudações do Marreta.
Oi Zé!!!
Também estou indignada,
ja somos três...
Beijinhos
Ângela
Se querer menores desigualdades é ser da esquerda radical, então eu sou uma perigosa radical esquerdina.
Bjos da Sílvia
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