Fala-se muito no necessário aumento da produtividade, teoriza-se muito, fazem-se estudos mas ninguém parece interessado em descer ao fundo da questão e inteirar-se das razões da falta de produtividade.
Na área do Património quem tem tempo para discutir a produtividade, se a questão que consome todas as energias é a luta diária por manter os serviços a funcionar ? Como é que há disponibilidade para melhorar a qualidade do serviço prestado se não há meios humanos e materiais para manter as portas abertas dos museus e monumentos ?
Compreende-se que haja quem se debruce sobre o tema mas os primeiros passos a dar para resolver o problema, que naturalmente existe são: a organização, a dotação de meios, o diálogo e o estabelecimento de metas a atingir. È necessário, diría mesmo indispensável, começar por arranjar o tecto e partir depois para o resto do edifício como se faz no restauro de um monumento.Sem vontade política e sem os meios necessários, discutir-se a produtividade, é como chover no molhado.
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