domingo, abril 17, 2005

O GATO E O RATO

Diz a sabedoria popular que o que sabe o gato sabe também o rato. Serve a citação para ilustrar uma realidade que está a tornar-se demasiadamente comum, e portanto deve ser denunciada, que é a de penalizar o pessoal de vigilância dos museus e monumentos pelo motivo já recorrente de não se verificarem admissões há diversos anos para o desempenho destas tarefas nos diversos serviços.
É de lamentar que o Ministério da Cultura assobie para o lado, fingindo não se aperceber da gravidade da situação, que os institutos, salvo o IPM também não emitam sinais claros de alerta e sobretudo os directores dos serviços sejam os instrumentos das injustiças que afectam os seus funcionários. Até parece que há muita gente que está distraída ou que nem se importa com este tipo de situação.
Não há horários de trabalho, e eu com isso. Não se respeita o gozo de folgas que permite 1 (um) fim-de-semana por mês no total das oito folgas, que importa desde que não me atinja. Horas extraordinárias em atraso, quero lá saber, comigo está tudo em dia.
Ser dirigente, e portanto liderar pessoas, não é compatível com este tipo de actuação e nem sequer o facto de ocuparem cargos para que foram nomeados por confiança política os iliba de ignorar o que é injusto e moralmente condenável. Há quem esconda a cabeça na areia, felizmente não serão todos. Valha-nos isso!

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