Recusa de consultas – É surpreendente ver como os responsáveis de um hospital resolvem recusar consultas a utentes com dívidas. Isto está a acontecer no Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães. A recusa de um acto médico coloca imensas dúvidas em termos de legalidade, bastando apenas apelar ao articulado constitucional, e não me parece que sequer tenha justificação possível. Será que os responsáveis dos hospitais já se podem substituir às entidades competentes para punir estes incumprimentos, cerceando o acesso a cuidados médicos?
Sacos de plástico – A pretexto da poluição os nossos políticos surgem sempre com medidas que se resumem a taxas que oneram invariavelmente os consumidores, independentemente dos seus comportamentos e do seu poder de compra. Não foi surpresa nenhuma ter havido esta tentação no PS, nem que o Bloco de Esquerda venha a fazer disto um cavalo de batalha. A maior parte da poluição causada pelos plásticos deriva da falta de consciência cívica dos consumidores, isto é bastante claro para todos, por isso pergunto-me se será justo onerar todos por igual, sendo certo que há muita gente com preocupações ambientais que recicla a maior parte do lixo que produz? Será que a penalização terá de incidir só sobre os consumidores finais, quando a maior parte dos plásticos são resultantes das embalagens dos produtos que consumimos? Sei que é mais fácil proceder deste modo, do que encontrar e investir em alternativas mais amigas do ambiente, mas isso é algo em que os senhores políticos deviam pensar antes de trilhar os caminhos fáceis mas tremendamente injustos, apenas para debitarem uns quantos bitaites.
Lucros para uns, encargos para outros – A substituição dos contadores de electricidade por outros mais modernos, que permitem a telecontagem dos consumos já começaram a dar polémica. Como acontece normalmente em Portugal, apareceu uma entidade, desta vez a ERSE, a atirar os custos para cima dos consumidores nacionais. Ninguém parece perceber a lógica da recomendação desta entidade, até porque os lucros a prazo até são do fornecedor de energia, mas deve ser a força do hábito. Esta substituição deriva do Mibel, o tal acordo que fizemos com Espanha que ainda não beneficiou os pequenos consumidores, mas ao contrário do que acontece em Espanha (afinal o nosso parceiro), onde o investimento fica a cargo do fornecedor de energia contratado, por cá pretendia-se que ficasse a cargo do consumidor, embora o aparelho continuasse a ser propriedade do fornecedor. Somos mesmo originais, até nas entidades reguladoras. Reguladoras sabe-se lá de quê!
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LessLemon
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MISSÃO DE ACÇÃO PARA UM MUNDO MELHOR
A pedido de
C Valente, divulgo esta acção:
Missão de acção para um mundo melhorVou pedir um gesto de boa vontade, propondo um pequeno desafio dado o período natalício que atravessamos, (
melhor seria que fosse alargado a todo o ano). Pretende-se evitar em especial nesta quadra a hipocrisia e encontrarmos um gesto de amor para com o próximo.
- A proposta consta em efectuar um pequeno gesto, uma palavra, uma acção, uma doação, o que entenderem para com outro ser.
- Deverá efectuar um a três gestos, e se possível solicitar ao outro para continuar a cadeia, (este pedido não é fundamental, e esta atitude só deverá ser tomada se as circunstancias o permitirem). Deverá solicitar o pedido para esta missão, num mínimo a 3 e num máximo a 7 blogues amigos.
- Recomenda-se descrever no seu blogue a acção praticada como exemplo a seguir por outros, sendo opcional a narrativa curta ou longa, ou simplesmente EU CUMPRI,
- Deverá publicar no seu blogue na semana que antecede o Natal a descrição da missão realizada (se o entender - facultativo) e a frase: Eu colaboro para um mundo melhor, e você?
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CARTOON
Dana Summers
Steve Breen
Bob Gorrell