Membros deste governo disseram há
pouco tempo que os impostos não iam aumentar, que era chegada a hora de baixar
o IRS e que as medidas tomadas eram excepcionais, provisórias e irrepetíveis.
O tempo (pouco, diga-se)
encarregou-se de demonstrar que os impostos aumentam, o IRS não baixa e as
medidas provisórias vão passar a definitivas, o que desmente as promessas
governamentais.
É caricato ouvir da boca de Paulo
Portas que não vai haver aumento de impostos, chegando mesmo a dizer que “quando
se fala em duas décimas da TSU dos trabalhadores não é para o Estado, é para
proteger as pensões de amanhã” e que “quando se fala em 0,25 pontos de IVA não
é para o Estado, é para o IVA social”.
Paulo Portas não saberá que o
Estado somos nós? Ou será que ele quis dizer que há impostos que não são para o
Estado?