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segunda-feira, março 26, 2018

OS SALÁRIOS DO ESTADO

Por vezes cansa continuar-se a ouvir e ler comentários sobre os “altos salários dos funcionários públicos”, dos “privilégios”, e do “peso” que representam para a economia do país.

Hoje ouvi e li uma notícia sobre o “peso dos salários do Estado na economia” que estará em mínimos dos últimos 29 anos, e da curiosa conclusão de que será com este argumento que o Governo terá de convencer os partidos à sua esquerda que não existe espaço de manobra para actualizações salariais na função pública em 2019.

Há pessoas que ainda não perceberam que os aumentos salariais na função pública não existem desde 2009, e que de lá para cá foram cortados salários, aumentados os descontos, e que só nos últimos dois anos é que começaram a ser revertidos esses cortes, que para muitos foram aumentos, ou por falta de informação, por pua manipulação da informação, ou até por puro ódio (que também há).

Notícias como a das ajudas aos bancos, e já foram muitas e de muitos milhões, merecem menos atenção dos políticos e dos comentadores. O peso das PPP’s passa ao lado de quase toda a gente. O comportamento das empresas que já foram públicas e foram privatizadas, merecem pouca atenção.


O outro lado da moeda , curiosamente, é negligenciado por muitos trabalhadores do sector privado, que não percebem que quanto maior for o aperto salarial na função pública, maior será também o seu sufoco, porque o patronato tem muito que ver com a desinformação de que falo, porque lhe dá imenso jeito.

Sombras

sábado, maio 18, 2013

O FRETE E A DESINFORMAÇÃO



Nos últimos tempos tem existido muita desinformação, para não dizer manipulação da informação, e têm surgido títulos que coincidem favoravelmente com medidas governamentais, absolutamente irresponsáveis.

Um dos exemplos mais recentes teve que ver com a cobertura dos descontos feitos para a Caixa Geral de Aposentações, dos funcionários públicos, relativamente às reformas pagas pela instituição, sem se mencionar que entre as pensões estão também as dos políticos, por exemplo, sem referir que os números apresentados eram referentes apenas aos descontos dos funcionários não constando lá a contribuição patronal (neste caso o Estado), e omitia ainda o facto de já há pelo menos 5 anos todos os novos funcionários estarem a descontar para a Segurança Social e não para a CGA.

Outro exemplo, este mais recente ainda, foi a notícia divulgada pela comunicação social, e com uma origem mais do que óbvia, segundo a qual a grande maioria das baixas dos funcionários públicos eram falsas. O ridículo não mata, senão teríamos por aí muitos mortos, já que não consta que existam investigações ou condenações dos médicos que teriam colaborado nessa enorme fraude.
 
É triste constatar que existe alguma comunicação social que se presta a fretes ao governo, difundindo notícias absolutamente absurdas, o que revela subserviência e falta de profissionalismo, pois uma simples verificação dos factos desmente categoricamente o que andam a veicular. 

FOTOGRAFIA