O turismo de massas começa a encontrar
uma cada vez maior rejeição por parte das populações das cidades onde este
fenómeno mais se faz sentir.
Os lisboetas estão a ser corridos
da cidade, onde os senhorios querem é estrangeiros, pois o alojamento local é
mais rentável do que o arrendamento urbano. O valor das rendas e do metro
quadrado aumenta e é hoje proibitivo para o cidadão normal, que é empurrado
cada vez para mais longe do centro urbano, e mais mal servido pelos transportes
públicos.
Mas será que Lisboa está sozinha
neste problema? Não meus caros, Bruges, Roma, Florença, Barcelona, e Veneza, para
citar apenas algumas cidades europeias, também estão a implementar algumas
medidas restritivas procurando manter algum equilíbrio entre o bem estar dos
cidadãos permanentes e os turistas.
Estamos ainda atrasados nestas
coisas, e ainda prevalece o desejo cego do lucro imediato, mas devíamos evitar
os problemas que já foram sentidos noutras paragens, mas o lucro imediato
parece falar mais alto…