A ideia vem de França e já vai no
seu segundo ano. Esta medida prevê ajudar à preservação do património francês,
à margem das instituições vocacionadas para o efeito.
Como é sabido o dinheiro não
abunda para estas questões do Património, e todas as contribuições são bem
recebidas, sejam elas através do mecenato ou até do jogo, como é o caso
vertente.
Em conversa sobre o assunto com
um amigo, ele colocou uma pergunta pertinente, segundo a óptica de quem não
está por dentro do meio. A pergunta era, objectivamente, porque não se
replicava a ideia em Portugal?
Foi difícil explicar ao meu amigo
que este projecto implica candidaturas que sobretudo tenham em conta o estado
de perigo em que se encontre o monumento, o impacto que o projecto venha a ter
no território em que se insere, e também a qualidade e viabilidade do projecto
em si mesmo. É precisamente nos requisitos para as candidaturas que reside o
nosso problema, pois claro.
Nem me vou debruçar aqui sobre a
explicação que tive que dar ao meu amigo, deixo isso para a vossa própria
interpretação.
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