Com a entrega do Prémio Nobel das
Ciências Económicas a Robert Shiller, os defensores da austeridade extrema,
como Passos Coelho, levaram mais uma bofetada bem assente.
O agora laureado tem manifestado
a sua opinião de que a austeridade orçamental súbita e violenta empurra as
pessoas para o desemprego, o que tem um forte impacto negativo na moral das
pessoas, fazendo-as equacionar sobre qual o seu papel na sociedade.
Para Shiller a austeridade
preenche a vida das pessoas “com nada”, e o desemprego tem elevados custos sociais, pessoais e
emocionais que em nada beneficiam a economia.
As críticas feitas pelo Nobel da
Economia à austeridade que tem vindo a ser seguida na Europa, em especial nos
países do Sul, não chegaram ainda às cabeças pensantes que nos esmagam a cada
dia que passa, com mais austeridade como se não existissem limites para tantos
cortes. Pode ser que aprendam da maneira mais difícil, e garanto que não vai
ser bonito de se ver…
Nota: Creio que Passos Coelho e a
sua ministra das Finanças acreditam mais em Eugene Fama, o tal que é favorável
à desregulação financeira.
4 comentários:
O país não tem primeiro ministro
tem um tipo a soldo
Passos foi levado ao colo até ao governo por quem dita as leis que mais lhe convêm, ou será que alguém tem dúvidas?
Bjos da Sílvia
Mas estes passos são o caminho que o neoliberalismo nos obriga a percorrer, criando o isolamento, o individualismo e a apatia, para poder cortar a direito, "pacificamente"...
Está nos manuaia.
numa situação dita "normal" este láparo nunca teria tido acesso ao poder...
abraço
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