Um governo que pretende fazer
crer que está a fazer uma reforma da Função Pública, tornando em alvos de
rescisão os funcionários das categorias mais baixas dos funcionários, é
simplesmente ridículo, para não dizer estúpido.
Os confessados alvos da dita
reestruturação são os assistentes operacionais (antigos operários), e os
assistentes administrativos. Convém esclarecer que nestas carreiras estão
pedreiros, carpinteiros, mecânicos, calceteiros, telefonistas, auxiliares de
acção educativa, administrativos ou vigilantes de museu, entre outros.
Quando ouvi Passos Coelho dizer
que estas rescisões podiam ser uma oportunidade para os abrangidos, e que estes
eram os que tinham menores habilitações, percebi que o ideal dele devi ser ter
naquelas funções doutores e engenheiros, ainda que essas habilitações em nada
os qualificassem para as funções.
Eu sei que há muito quem odeie
quem trabalha na Função Pública, mas mesmo esses terão imensa dificuldade em
responder à simples pergunta: quem irá desempenhar no futuro essas funções, e
quanto é que isso custará ao erário público? A resposta a esta pergunta devia
ser conhecida por todos, antes deste programa de rescisões, mas isso seria
pedir muito a um governo de incompetentes.
6 comentários:
VEJAM BEM O VIDEO TINHA RAZÃO
http://www.youtube.com/watch?v=uFP9ihHDx6s
Quando desaparecerem os de mais fracas habilitações quero ver quem é que dá comida aos doutores!
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=638270&tm=9&layout=122&visual=61
PORTUGUESE VEJAM ESTE VIDEO COM MUITA ATENÇÃO
http://apodrecetuga.blogspot.com/2012/11/rio-lanca-suspeita-de-interesses.html
show it,please.
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Só posso entender essas decisões como uma forma de canalizarem verbas que deixam de pagar para ordenados chorudos de assessores bebés amigos dos amigos e com cartão do partido.
Uma podridão nojenta, em suma!
Um abraço.
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