Sou um farsante
Malvado e muito maldoso
Uma doença contagiosa
Dos perigos sou o mais perigoso
Sou armador e surdineiro
Ilusor dos inocentes
Que a mim dão confiança
Sem saber o que vem a frente
Levo a vida no trote
Compro e vendo o que não tenho
Onde passo causo danos
Piso leve e deixo rastros
Minha palavra tem dois gumes
Penso que engano a todos
Com minha lábia afiada
Mas no fundo sou enganado
No fim o que ganho é o desprezo
Por todos sou mal olhado
Deus de mim, só tem pena
Da minha cara, ri o diabo
Caio na própria armadilha
Me afogo no próprio poço
Recebo o troco mal pago
Que resta pro mentiroso
FOTOGRAFIA
CARTOON
3 comentários:
Coitado do Sócrates! Deixem-no em paz!
Um abraço verdadeiro
hum...o pencudo abatatado ainda faz mais uma habilidade
abraço
Não tem emenda, o mentiroso.Cai no seu próprio ardil, volta a mentir e ainda tem quem o ouça.
Bem-hajas!
Abraço fraterno
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