Eis-me de regresso, recordando um velho mestre e um espírito culto e livre que me inspirou a mim e a muitos outros que tiveram a oportunidade de o conhecer.
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POEMA PARA GALILEU
Estou olhando o teu retrato, meu velho pisano,
aquele teu retrato que toda a gente conhece,
em que a tua bela cabeça desabrocha e floresce
sobre um modesto cabeção de pano.
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da tua velha Florença.
(Não, não, Galileo! Eu não disse Santo Ofício.
Disse Galeria dos Ofícios.)
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da requintada Florença.
Lembras-te? A Ponte Vecchio, a Loggia, a Piazza della Signoria…
Eu sei… eu sei…
As margens doces do Arno às horas pardas da melancolia.
Ai que saudade, Galileo Galilei!"
António Gedeão, in Linhas de Força
6 comentários:
Galileu, António Gedeão, Manuel Freire, tudo amigos nossos de que somos feitos e que de nós se foram edificando. Galileu - enorme? Gedeão - grande? Manuel Freire - vulgar? Não, todos Homens! E nós também! Olha que eu também sou homem! Não me queiras atirar as culpas da tua Gripe! Também anda aqui em casa, há-de cá chegar mas já será quando estiver na letra C.
Um abraço ao regresso
Magnífico regresso este, meu amigo!
Bem haja por (me) oferecer este momento lindo.
Abraços.
Sê bem-vindo, amigo, no Dia Nacional da Cultura Científica, homenageando o Cientista, o Homem, o Poeta que foi Rómulo de Carvalho/ António Gedeão. Justa homenagem!
Bem-hajas!
Um abraço fraterno
Juntar Cultura e Ciência é privilégio de alguns, poucos.
Lol
AnarKa
Pois seja o amigo bem regressado a estas lides.
E pelo que vejo, regressa já numa forma invejável!
Folgo em vê-lo no activo novamente!
Um grande Gedeão e uma belíssima Firenze na recordação de Galileu.
Ai o verde daquele rio, ai as praças e pracetas daquela cidade,e a Galeria dos Ofícios, e as colinas que rodeiam e contemplam o Arno, e a ponte velha, o Duomo e aquela pedra rosada que dá acor à cidade...
Um abraço e Saúde!
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