Não fora um abaixo-assinado manifestando a preocupação quanto aos serviços do extinto Instituto Português de Arqueologia, e certamente passaria despercebida a possibilidade de se encerramento da biblioteca, do laboratório e do arquivo de Arqueologia que são o testemunho dos trabalhos efectuados em décadas no território nacional e não só.
É sintomático que o próprio IGESPAR venha reconhecer que não tem autoridade para encontrar novas instalações, apesar de ser o responsável pela actividade arqueológica, depois da reestruturação dos serviços públicos encetada por este governo.
A anterior detentora da pasta da Cultura foi um erro de casting, e não estava talhada para dirigir os destinos deste ministério, mas a escolha do actual ministro foi uma total surpresa e parece ter obedecido a critérios estranhos, porque dele não se conhece ainda qualquer plano para revitalizar o Ministério da Cultura.
Já todos tinham manifestado a estranheza pela sua ausência, notada por altura da apresentação do plano de requalificação e reabilitação da frente ribeirinha de Lisboa, na altura em Manuel Pinho anunciou um novo Museu Nacional dos Coches, e agora vemos também que não acautelou em tempo devido o espólio do extinto IPA.
Duvido que hajam muitos portugueses que saibam que existe um Ministério da Cultura, mas serão de certeza muito poucos os que sabem quem é o ministro da Cultura, e está bem à vista o porquê.
É sintomático que o próprio IGESPAR venha reconhecer que não tem autoridade para encontrar novas instalações, apesar de ser o responsável pela actividade arqueológica, depois da reestruturação dos serviços públicos encetada por este governo.
A anterior detentora da pasta da Cultura foi um erro de casting, e não estava talhada para dirigir os destinos deste ministério, mas a escolha do actual ministro foi uma total surpresa e parece ter obedecido a critérios estranhos, porque dele não se conhece ainda qualquer plano para revitalizar o Ministério da Cultura.
Já todos tinham manifestado a estranheza pela sua ausência, notada por altura da apresentação do plano de requalificação e reabilitação da frente ribeirinha de Lisboa, na altura em Manuel Pinho anunciou um novo Museu Nacional dos Coches, e agora vemos também que não acautelou em tempo devido o espólio do extinto IPA.
Duvido que hajam muitos portugueses que saibam que existe um Ministério da Cultura, mas serão de certeza muito poucos os que sabem quem é o ministro da Cultura, e está bem à vista o porquê.
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FOTOGRAFIA
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CARTOON
10 comentários:
Que dizer, estas coisas, infelizmente, já não espantam ninguém. É para isto que estamos a pagar um Ministério da Cultura?
Engraçado, agora começo a perceber o que o futuro reserva aos equipamentos culturais situados nessa zona de Lisboa, vão deixar de ser tutelados, pelo menos no que respeita à sua exploração, pelo Ministério da Cultura, e lá vamos ter os Coches e a Torre de Belém a 11 euros, como acontece com o Palácio (antigamente) Nacional da Pena.
Fui
Joca
Eu costumo chamar-lhe "Mistério da Cultura"...
Um abraço.
Em tempos de crise, já se sabe onde corta primeiro...mais do mesmo!
Boa semana por aí
Zé Povinho:
Na verdade o mais onvisível Ministério é mesmo o da Cultura.
Não tem planos e raríssimas vezes é chamado ao Parlamento para prestar contas.
Qualquer um dos cartoons estão deliciosos.
Beijo
Passando pra te deixar um abraço.
O cartoon do porco espinho está ótimo! rsrs
De nada vale um ministério da cultura num governo sem ela. A cultura resistirá, o povo é culto!
Um abraço sem cultura oficial
Um ministério tão discreto, tão discreto mas tão discreto mesmo que não nos apercebemos da sua existência. Medidas tomadas onde? Em quê? Quem sabe delas? O que sabemos sim é que a cultura mora na rua da amargura. Triste fado o nosso!
Beijinhos
O maior azar da cultura portuguesa é a de ninguém achar que merece a pena cuidá-la. Começando pelos governantes!!
Feliz feriado.
Vou tentar encontrar gasolina mais barata, mas não sei se esta raça a vende. ;)
Um abraço, e bom feriado.
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