As sociedades ditas civilizadas e democráticas enfrentaram desde sempre o desfio de regularem os dois factores de produção de riqueza, o capital e o trabalho. O equilíbrio destes dois poderes, com interesses tantas vezes divergentes, é entregue aos eleitos que se comprometem a cumprir esta difícil tarefa.
Entre a utopia e a realidade existe uma enorme diferença, já todos perdemos a inocência, e somos chegados a tempos em que muitos de nós pensamos que os eleitos deixaram de zelar pelo equilíbrio social.
Quando a economia se torna a vaca sagrada das preocupações do poder político, em vez da distribuição da riqueza de modo a promover o bem-estar dos cidadãos e a garantir que não exista miséria e exclusão, a democracia começa a demonstrar mostrar fraqueza e submissão a apenas um único poder, o capital.
A Europa está a cair numa crise social a diversas velocidades que pode vir a atingir grandes proporções, exactamente pelo desiquilíbrio da relação de forças entre o trabalho e o capital.
A pretexto da liberalização dos mercados, pratica-se a deslocalização das empresas. Invocando a produtividade e a polivalência oferecem-nos o trabalho precário. Clamando contra privilégios cortam-se direitos. Os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
Os acontecimentos em França e na Alemanha, que alguns pretenderam minimizar, são apenas o começo da contestação que vai começando um pouco por toda a Europa, contra a destruição do Estado Social porque tantos lutaram nos últimos 30 anos.
Sem o equilíbrio necessário tudo pode ruir, até o poder.
Entre a utopia e a realidade existe uma enorme diferença, já todos perdemos a inocência, e somos chegados a tempos em que muitos de nós pensamos que os eleitos deixaram de zelar pelo equilíbrio social.
Quando a economia se torna a vaca sagrada das preocupações do poder político, em vez da distribuição da riqueza de modo a promover o bem-estar dos cidadãos e a garantir que não exista miséria e exclusão, a democracia começa a demonstrar mostrar fraqueza e submissão a apenas um único poder, o capital.
A Europa está a cair numa crise social a diversas velocidades que pode vir a atingir grandes proporções, exactamente pelo desiquilíbrio da relação de forças entre o trabalho e o capital.
A pretexto da liberalização dos mercados, pratica-se a deslocalização das empresas. Invocando a produtividade e a polivalência oferecem-nos o trabalho precário. Clamando contra privilégios cortam-se direitos. Os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
Os acontecimentos em França e na Alemanha, que alguns pretenderam minimizar, são apenas o começo da contestação que vai começando um pouco por toda a Europa, contra a destruição do Estado Social porque tantos lutaram nos últimos 30 anos.
Sem o equilíbrio necessário tudo pode ruir, até o poder.
1 comentário:
Nem sempre ganha o Capital. Em França a união deu os seus frutos, é necessário persistir, lutar e enfrentar os poderosos.
Todos juntos podemos contrariar a afirmação de que "o povo é sereno... é só fumaça".
Eles só recuam quando sentem o rabo a arder.
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