Com o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) ficou a saber-se a nova estrutura do Ministério da Cultura embora se continue a ignorar o impacto que vai causar a nível dos recursos humanos. Na área do Património, como se esperava, voltou-se a um modelo já conhecido onde se separa o património móvel do imóvel, constituindo alguma surpresa apenas a atribuição de algumas funções que estavam a cargo da veneranda DGEMN.
As questões que se nos colocam nesta altura são muitas porque nada disto foi discutido nem explicado dentro das estruturas envolvidas. Segundo se ouve também virão aí as leis orgânicas, mas uma vez mais sem o contributo dos muitos funcionários do sector.
Temos muitas dúvidas quanto à situação dos recursos humanos, matéria sobre a qual o governo nada diz, e também se colocam dúvidas sobre a afectação de alguns museus e palácios até porque já houve um jornal que sugeriu que poderíam ser considerados espaços turísticos (?) e portanto passíveis de passarem a regime de “outsourcing”, que é como quem diz – gestão privada.
A atitude (não) dialogante do governo com esta política de factos consumados não suscita qualquer tipo de confiança aos funcionários públicos em geral, sendo que é com imensa reserva que encaram a afirmação de José Sócrates de que “não haverá despedimentos” até porque vem acompanhada pelo inevitável chavão “nesta fase”.
É muito difícil manter a calma e focar toda a atenção nas tarefas diárias com o espectro da prateleira do quadro de supranumerários e com a inevitável perda de salário ( já anunciados) e isso já se está a reflectir nos serviços e vai concerteza agravar-se.
A incerteza só contribui para potenciar o descontentamento que se venha a verificar na sequência deste processo, nas fases seguintes.
As questões que se nos colocam nesta altura são muitas porque nada disto foi discutido nem explicado dentro das estruturas envolvidas. Segundo se ouve também virão aí as leis orgânicas, mas uma vez mais sem o contributo dos muitos funcionários do sector.
Temos muitas dúvidas quanto à situação dos recursos humanos, matéria sobre a qual o governo nada diz, e também se colocam dúvidas sobre a afectação de alguns museus e palácios até porque já houve um jornal que sugeriu que poderíam ser considerados espaços turísticos (?) e portanto passíveis de passarem a regime de “outsourcing”, que é como quem diz – gestão privada.
A atitude (não) dialogante do governo com esta política de factos consumados não suscita qualquer tipo de confiança aos funcionários públicos em geral, sendo que é com imensa reserva que encaram a afirmação de José Sócrates de que “não haverá despedimentos” até porque vem acompanhada pelo inevitável chavão “nesta fase”.
É muito difícil manter a calma e focar toda a atenção nas tarefas diárias com o espectro da prateleira do quadro de supranumerários e com a inevitável perda de salário ( já anunciados) e isso já se está a reflectir nos serviços e vai concerteza agravar-se.
A incerteza só contribui para potenciar o descontentamento que se venha a verificar na sequência deste processo, nas fases seguintes.
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