A área do Património tem sido
notícia nestes últimos dias, porque o bom ano turístico se saldou num aumento
de visitas, o que era mais do que previsível. Outro motivo para saltar para a
ribalta da actualidade terá sido o lançamento do programa Revive, que encalhou
logo no caso do Forte de Peniche, e lançou logo inúmeras discussões sobre a sua
“bondade”, porque se desconhecem os planos de exploração dos imóveis a
concessionar e todo o processo de revitalização, que evidentemente irá variar
de uns para os outros.
Já se percebeu que o Estado não
tem capacidade para cuidar de todos os edifícios classificados que estão ainda
na esfera pública, mas pela primeira vez vejo tal ser reconhecido por um alto
dirigente, neste caso a própria directora-geral da DGPC, que não se eximiu a
dizer que “nem sempre o Estado terá prevenido da melhor forma a sua
conservação, e até mesmo a sua ruína em alguns casos.”
Chegados aqui esperemos que a
DGPC se concentre mais na manutenção e recuperação do Património a seu cargo,
criando condições para tornar mais agradáveis e atractivos os muitos
equipamentos abertos ao público, porque há muito caminho a ser percorrido nessa
matéria.
2 comentários:
Uma vez que a esperança é a última a morrer fiquemos com a esperança de que assim seja.
Um abraço e bom fim de semana
Seria muito importante que a directora fosse a Palmela ver, como uns quantos seus técnicos, mandaram rebocar uma torre da muralha Norte. Uma faixa vertical no castelo tratada e depois rebocada como se estivessem nos anos 40! Tenho a certeza que não sabe! Sugestão : visitem! Paula Silva é uma profissional como provas dadas , serena e briosa mas pode ficar ligada a obra deste género se não os parar.
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