Sem desprimor para com as
senhoras, também há quem faça política loira, independentemente do sexo, e nesta categoria eu colocaria a
senhora ministra das Finanças.
No caso da lista VIP, Maria Luís
Albuquerque tentou passar imune aos pingos da chuva, mas como responsável
máxima do sector tributário, acabou por ter de se pronunciar.
Não correu bem à senhora
argumentar que “o controlo político do que se passa dentro da Administração
pública é um desrespeito da sua autonomia e responsabilidade”, porque o que
estava em causa era tão só o seu conhecimento, ou desconhecimento da dita
lista.
Dizer que desconhecia a lista,
tal como fez Paulo Núncio, apenas significa que o seu ministério ou mente, ou
então anda a leste do que lá dentro se passa, o que não bate certo, neste
particular, porque há processos disciplinares relacionados com a dita lista,
que agora já nem se dá ao trabalho de negar.
Quanto à autonomia da
administração pública, diga-se que não poderia nunca decidir um controlo desta
natureza à revelia da chefia política. Quanto ao direito fiscal a que todos têm
direito, deixo apenas a curiosidade dos processos disciplinares levantados, e
da constituição da lista, serem imediatamente posteriores ao escândalo do caso
Tecnoforma onde estava envolvido Pedro Passos Coelho.
As ambições políticas de Maria
Luís não se compadecem com explicações tão fracas e muito pouco sustentadas.
1 comentário:
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2015/02/governo-psdcds-vendeu-dignidade-do-pais.html
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