sexta-feira, janeiro 30, 2015

EMERGE E SUBMERGE



O caso da compra dos submarinos voltou à ribalta por causa dos excessos do jornalista José Rodrigues dos Santos, sobre as eleições gregas, em que este invocava o caso da compra dos submarinos gregos, também à Alemanha.

Por cá investigou-se o caso e, subitamente, o mesmo foi encerrado devido à sua prescrição. A justiça não encontrou os culpados, não condenou os corrompidos pelos corruptores alemães, que esses existem, mas também não declarou a inocência de nenhum dos suspeitos.

Devido a um outro caso que surgiu na alta finança, o do BES, veio-se saber que muitos milhões foram distribuídos por gente interveniente, ou conivente, na tal compra, que todos os contribuintes pagaram com os seus impostos.

Aquilo a que nós chamamos de corrupção e luvas, outros chamam de bons ofícios e prémios, mas o interesse público que o governo usou para cortar salários e pensões, não foi invocado para punir quem se “governou” com o dinheiro de todos nós.

Nós não somos gregos, é evidente, mas que temos por cá muita coisa a que eu chamaria de corrupção, isso também é evidente, mesmo que o Rodrigues dos Santos não o diga no telejornal. 



2 comentários:

Pata Negra disse...

E o Portas continua a nadar...

Anónimo disse...

O sempre-em-pé vai ter um fim mau, podem escrever...
Bjo da Sílvia