A União Europeia tem vindo a
centrar a sua acção quase que em exclusivo nas questões económicas, desprezando
completamente os cidadãos e as preocupações sociais, que eram a imagem de marca
da Europa.
As preocupações com os mercados
de capital e com a inflação, que os países com economias mais fortes têm
imposto, fizeram com que a austeridade fosse quase uma norma para os países com
economias mais fracas e com maiores dependências de financiamento estrangeiro.
O resultado tem sido catastrófico,
não apenas pelo clima recessivo que tem causado, mas sobretudo pelos efeitos
ainda mais negativos sobre os cidadãos, traduzidos em desemprego insustentável,
e consequentes perdas de direitos nas diferentes áreas sociais.
Perante o avanço dos eurocépticos,
começam a aparecer agora discursos anunciando planos para fomentar o mercado
laboral europeu, tentado assim reconquistar a confiança dos cidadãos europeus.
Será que os cidadãos ainda
confiam em quem os andou a tramar durante os últimos anos, e que não foi capaz
de reconhecer o falhanço das suas políticas? É que este discurso recente pode
ser interpretado apenas como uma tentativa para manter o poder, e nada mais.
PINTURA
Malangatana
2 comentários:
A europa dos banqueiros não quer saber dos cidadãos.
bjos da Sílvia
dos mercados e da economia? mas, não dos povos e isso já a tramou!
abraço
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