Uma das características mais
comuns dos políticos é a sua costumeira falta de memória, e sempre que estão a
braços com uma embrulhada, afirmam não se recordar dos factos e muito menos dos
pormenores.
Nos casos ligados ao BPN a falta
de memória sobre as irregularidades de gestão são uma constante, mas agora
surgiu também uma variante, que se prende com a alteração do teor de
declarações anteriores sobre determinados valores das acções adquiridas.
Quem sou eu para duvidar de Rui
Machete quando disse que tinha adquirido acções a 1 euro em Julho passado, ou
para duvidar do mesmo senhor em finais de Agosto quando afirma tê-las comprado
por 2,2 euros. Claro que fico confuso, mas a culpa deve ser minha, porque não
percebo nada destas coisas.
Talvez em breve também venha a
público um comunicado de Cavaco Silva dizendo algo semelhante sobre a compra de
acções da SLN, e sobre os valores no momento da compra. Quem sabe se a memória
não melhora e se descobrem uns documentos que provem que o preço de compra era
afinal mais alto do que inicialmente conhecido.
2 comentários:
O BPN era instituição de solidariedade social, mas só para alguns. A factura pagamos nós todos.
Bjos da Sílvia
onde é que está o graveto? eles não o queimaram...
abraço
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