Passos Coelho veio recentemente
fazer alarde da sua coragem por apresentar medidas que são alvo de grande
contestação, como se por aí se aferisse a coragem de algum político.
Para o 1º ministro mudar o factor
de sustentabilidade, reduzindo assim o valor médio dos pensionistas da Caixa
Geral de Aposentações, o que transforma Portugal num Estado não confiável para
os seus próprios cidadãos, é uma coroa de glória. Acrescenta até Passos Coelho,
e uns seus seguidores, que serve para aproximar os regimes, público e privado.
A medida é claramente
inconstitucional, não só por afectar reformas já em pagamento, ou por quebrar a
confiança no próprio Estado, mas também porque mais uma vez só afecta os
pensionistas que recebem através da CGA, não se aplicando ao universo de
pensionistas.
A falta de coragem de Passos
Coelho fica demonstrada por não ter atacado, por exemplo, as pensões dos
políticos, os tais que não descontaram nada que seja proporcional com as
reformas que recebem, ou por exemplo por não ter cortado acima de um
determinado limite razoável, as pensões mais altas.
Coragem não é apenas uma qualquer
basófia, quando se atacam os mais fracos, mas sim saber cortar onde mais há, e
aos mais fortes, e isso o 1º ministro não faz. Nem pensem…
2 comentários:
Se não trabalham porque é que hão-de receber?! (assim, eles dizem pensar!)
Os tectos nas reformas é que eles não aceitaram, sem tectos podem molhar-se!
um abraço de corrida para não ser de passos
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