A privatização da RTP era uma
verdadeira obsessão do ministro Miguel Relvas e também de Passos Coelho, mas
afinal as coisas evoluíram de um modo absolutamente diverso, e a vontade dos
dois mudou, e muito.
O anúncio da solução ”muito atraente”
foi feito por António Borges, um assessor contratado pelo governo para o
processo das privatizações e não por qualquer membro do executivo como seria
natural.
O país ficou a saber que a RTP1
será concessionada a um privado, mantendo as “obrigações de serviço público” e
recebendo um apoio estatal no valor de 140 milhões de euros anuais. A RTP2 será
fechada muito simplesmente, e se o concessionário achar que tem trabalhadores a
mais, pode despedir.
O contribuinte continua a pagar a
taxa do audiovisual para sustentar um canal com gestão privada, que muito
provavelmente continuará a ter publicidade, o que não será “muito atraente”
para os contribuintes, o que a somar ao custo destes consultores governamentais
é um disparate tremendo.
Ninguém percebe esta
“privatização”, mas percebe-se que há uma intenção clara de desmantelar todas
as instituições públicas, e este é apenas mais um episódio.
5 comentários:
Nós somos burros? Não! Mas temos de aguentar com a carroça!
Um abraço de quem paga a taxa e não vê tê vê
Privatizar é sinônimo de incompetência em administrar e governar. Por cá ficamos mais pobres e dependentes das ações e explorações de outros povos. "O melhor administrador por estas bandas me parece ser Hugo Chavez".
Esse Borges está bem retratado.
Lol
AnarKa
no mínimo isto é mais uma ordinarice deste governo... é bem evidente que têm andado a fazer favores aos amigos do alheio...
abraço
O povinho vai continuar a pagar a taxa, a sustentar o canal, e a sustentar mais uns milhares de despedidos através de subsídios de desemprego. Sim, que a 1ª coisa que farão mal tomem posse do canal é despedir!
Saudações!
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