No dia 26 de Dezembro fui trabalhar como é a minha obrigação, apesar de ser funcionário público. Até aqui tudo normal, apesar de saber que muitos serviços públicos estiveram fechados e também que outros funcionaram a meio gás.
Pela manhã, a caminho do serviço ouvi as notícias do trânsito e fiquei a saber que até a IC-19 estava descongestionada às 8 horas o que é inédito nos dias que correm. No final do dia desloquei-me a uma grande superfície comercial para trocar um artigo defeituoso e, espanto dos espantos, às 18horas não havia lugares nos parques coberto e só encontrei um buraco num local distante e mal iluminado. Entrei, e quase não se rompia pelos amplos corredores, mas lá consegui chegar à loja e sequei numa fila até ser atendido. Uma hora depois, voltei para o carro e lá segui para casa a pensar se toda aquela gente, eram funcionários públicos.
No telejornal lá surgiu, de novo, a polémica da tolerância de ponto da Câmara do Porto e pelo meio, fiquei a saber que também se tinha trabalhado noutras câmaras e noutros serviços público, embora a procura tenha sido diminuta.
Noite dentro lá fui consultar o mail e no Sapo volto a encontrar uma votação sobre se concordava ou discordava com a tolerância de ponto. Saltou-me a tampa, 70% (na altura) eram contra a tolerância de ponto.
Como é possível? À hora de entrada para os empregos as estradas estavam quase vazias, ao final da tarde a IC-19 estava cheia, as grandes superfícies estavam a abarrotar e 70% dos utentes do Sapo eram contra a tolerância de ponto? Então, estavam todos de férias?
Só os outros é que têm regalias, só os outros gozam as férias todas no Verão, só os outros é que são calões, só os outros é que ganham muito, etc.
A inveja é má conselheira e depois de tocar à porta dos outros a sorte virá tocar à nossa.
Ai Frei Tomás …
PS - Já depois de rabiscar estas linhas recebi um mail de um amigo a dizer que eu não devia ter ido trabalhar já que também estava abrangido pela tolerância de ponto, e que portanto devia ter havido algum engano quando me disseram que o serviço tinha de estar aberto no dia 26 de Dezembro. Seja como for, trabalhei ainda que contrariado e continuo a ser funcionário público, um dos tais que é acusado de ser calaçeiro.
Pela manhã, a caminho do serviço ouvi as notícias do trânsito e fiquei a saber que até a IC-19 estava descongestionada às 8 horas o que é inédito nos dias que correm. No final do dia desloquei-me a uma grande superfície comercial para trocar um artigo defeituoso e, espanto dos espantos, às 18horas não havia lugares nos parques coberto e só encontrei um buraco num local distante e mal iluminado. Entrei, e quase não se rompia pelos amplos corredores, mas lá consegui chegar à loja e sequei numa fila até ser atendido. Uma hora depois, voltei para o carro e lá segui para casa a pensar se toda aquela gente, eram funcionários públicos.
No telejornal lá surgiu, de novo, a polémica da tolerância de ponto da Câmara do Porto e pelo meio, fiquei a saber que também se tinha trabalhado noutras câmaras e noutros serviços público, embora a procura tenha sido diminuta.
Noite dentro lá fui consultar o mail e no Sapo volto a encontrar uma votação sobre se concordava ou discordava com a tolerância de ponto. Saltou-me a tampa, 70% (na altura) eram contra a tolerância de ponto.
Como é possível? À hora de entrada para os empregos as estradas estavam quase vazias, ao final da tarde a IC-19 estava cheia, as grandes superfícies estavam a abarrotar e 70% dos utentes do Sapo eram contra a tolerância de ponto? Então, estavam todos de férias?
Só os outros é que têm regalias, só os outros gozam as férias todas no Verão, só os outros é que são calões, só os outros é que ganham muito, etc.
A inveja é má conselheira e depois de tocar à porta dos outros a sorte virá tocar à nossa.
Ai Frei Tomás …
PS - Já depois de rabiscar estas linhas recebi um mail de um amigo a dizer que eu não devia ter ido trabalhar já que também estava abrangido pela tolerância de ponto, e que portanto devia ter havido algum engano quando me disseram que o serviço tinha de estar aberto no dia 26 de Dezembro. Seja como for, trabalhei ainda que contrariado e continuo a ser funcionário público, um dos tais que é acusado de ser calaçeiro.
Palaciano dixit
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COROT será a primeira missão capaz de detectar planetas rochosos, várias vezes maiores do que a Terra, junto de estrelas próximas (planetas fora do Sistema Solar são denominados “exoplanetas”). Consiste num telescópio espacial de 30 centímetros.Portugal, através da ESA, também participa no projecto.
4 comentários:
O satélite COROT já foi lançado esta tarde. Actualizar informações em:
http://www.arianespace.com/site/news/news_sub_missionupdate_index.html
Foste trabalhar durante uma tolerância de ponto? NNAAABBOOOO.
Quem é que te vai pagar? O TOTA?
Às vezes trabalhar-se em dias destes é mais prejudicial que benéfico para as empresas. A produtividade é quase sempre reduzida e as despesas com água electricidade, serviços, limpeza, etc. não compensam.
Abraço.
I would appreciate if a staff member here at pinderico.blogspot.com could post it.
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