Segundo relatórios independentes ficaram claras algumas diferenças importantes entre o mercado de trabalho em Portugal e em Espanha. As diferenças não constituem novidade para quem conhece os dois países, mas talvez sejam elucidativas no que respeita à diferença de crescimento das duas economias.
Ficou bem claro que os trabalhadores com categorias mais baixas recebem salários cerca de 50% mais baixos em Portugal do que no país vizinho, já nas categorias intermédias a diferença baixa para cerca de 25%, e, quando chegamos às altas chefias (privadas ou estatais) as diferenças não existem podendo mesmo chegar a ganhar-se mais em Portugal do que em Espanha.
No retrato que nos é dado também é curioso verificar-se que mesmo a classe política, que em Portugal se queixa dos seus salários, está um pouco acima dos seus congéneres para lá da fronteira.
Com um panorama destes talvez nos possamos questionar sobre os problemas de produtividade, ou falta dela, sobre as políticas viradas para os baixos salários e tentar encontrar soluções diferentes das que foram tomadas até agora.
Na Europa somos o país com maiores desigualdades de rendimentos, contudo não se vislumbram políticos com vontade de mudar a situação.
Ficou bem claro que os trabalhadores com categorias mais baixas recebem salários cerca de 50% mais baixos em Portugal do que no país vizinho, já nas categorias intermédias a diferença baixa para cerca de 25%, e, quando chegamos às altas chefias (privadas ou estatais) as diferenças não existem podendo mesmo chegar a ganhar-se mais em Portugal do que em Espanha.
No retrato que nos é dado também é curioso verificar-se que mesmo a classe política, que em Portugal se queixa dos seus salários, está um pouco acima dos seus congéneres para lá da fronteira.
Com um panorama destes talvez nos possamos questionar sobre os problemas de produtividade, ou falta dela, sobre as políticas viradas para os baixos salários e tentar encontrar soluções diferentes das que foram tomadas até agora.
Na Europa somos o país com maiores desigualdades de rendimentos, contudo não se vislumbram políticos com vontade de mudar a situação.