O Estado é o maior empregador de trabalhadores
precários, dando por isso um péssimo exemplo às empresas privadas, que
aproveitam a boleia para aumentar ainda mais o universo de precários deste
país.
Numa altura em que se fala na
integração dos precários ao serviço do Estado, muitos convenceram-se que isto
era um dado adquirido, e que todos seriam integrados nos postos de trabalho em
que desempenham funções, o que não está garantido, de modo nenhum.
A integração dos precários do Estado
vai passar por alguns crivos que abalam a confiança de quem está atento ao
processo em fase de discussão.
Em primeiro lugar temos que os
interessados que julgam reunir as condições necessárias terão 60 dias para se
propor para ser oponentes ao concurso que acontecerá mais tarde.
A segunda etapa depende das
chefias máximas que proporão ou não a integração destes postos de trabalho,
processo que parece não ser passível de recurso no projecto inicial.
Depois destes processos existe o
concurso público, porque terá que ser assim segundo o governo, e como tal
aberto a todos, que segundo os critérios de isenção requeridos neste tipo de
provas, coloca todos os candidatos em igualdade de condições.
Se as coisas não mudarem
entretanto, nada garante que os precários agora em funções, tenham garantidas
as entradas nos serviços e funções que desempenham.
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