Chegou-nos a notícia da nomeação de António Vitorino como membro do conselho de administração da Fundação de Arte Moderna e Contemporânea – Colecção Berardo, ocupando a vaga deixada por José António P. Ribeiro, o anterior ministro da Cultura.
Não discuto os critérios que presidiram a esta nomeação, até porque não foram divulgados, mas a aposta numa pessoa com este peso político faz pensar.
Não é segredo para ninguém que a Cultura enfrenta mais um ano com um orçamento diminuto, que já começa a condicionar algumas estruturas dependentes. Atendendo a que no âmbito do Património quase todos os esforços se concentram na zona de Belém, todos nos perguntamos sobre qual será o plano do governo.
Para que conste, e desde a passagem de José Miguel Júdice pelos destinos da zona ribeirinha de Lisboa, que se começa a adivinhar um plano que envolverá os equipamentos culturais desta zona, mas que o governo não parece disposto a revelar publicamente.
António Vitorino na Fundação Berardo é uma escolha estranha e leva-nos a manter uma reserva que só será dissipada quando tudo for clarificado pelo poder político. Aguardemos.
6 comentários:
Este Vitorino sorridente pode ser que se revele como um personagem sinistro que para lá da cortina vai mexendo os cordelinhos.
Lol
AnarKa
Desta não sabia; mais uma situação em que se calhar não se deu ponto sem nó!
Mas a cultura não precisa de quem a entenda melhor? Qualquer dia vai um engenheiro fazer arquitectura e um arquitecto fazer pontes... não sei mais nada...
Mas porque será sempre os mesmos, vira o disco toca o mesmo
Saudações amigas
Acha mesmo que o poder político irá clarificar a escolha? eu, não!
Saudações.
O esvaziamento completo do Ministério da Cultura vai acelerar com Vitorino no CCB.
Bjos da Sílvia
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