Por facilitismo ou por manifesta incompetência, este governo elegeu como alvos preferenciais de ataque, os funcionários públicos. Durante algum tempo foi conseguindo os seus intentos passando a mensagem de que auferiam de regalias que de algum modo seriam pagas pelos descontos dos trabalhadores do sector privado. A estratégia foi-se esgotando e aos poucos a verdade dos factos começa a ser conhecida.
O Estado, enquanto empregador e pessoa de bem, deveria manter os seus compromissos (leia-se contratos) com os seus funcionários, ao contrário do que acontece, em vez de unilateralmente os não respeitar impondo novas condições (inegociáveis nas palavras dum ministro), muito mais gravosas para os trabalhadores.
Outros dos argumentos, o do excesso de funcionários, da duplicação de funções, do excesso de burocracias e do mau funcionamento de serviços, também não colhe já muitos adeptos, porque isso é a prova maior da incompetência dos governantes (actuais e passados) bem como o falhanço nas escolhas que fizeram para as nomeações em que foram pródigos.
Atirou-se também para o ar, a propósito da ADSE, o fantasma do défice, como se os funcionários não fizessem os respectivos descontos, mas ficou a saber-se que também aqui era só uma cortina de fumo para esconder o facto de o Estado não estar a cumprir as suas obrigações regularmente como os demais empregadores.
As meias verdades são tão ou mais perigosas que as mentiras e as omissões.
Este governo mentiu sobre o congelamento da carreiras e das progressões, mais um ano de congelamento, mentiu no PEC sobre os aumentos dos funcionários públicos e mentiu dizendo que a proposta de aumentos salariais para 2007 é de 1,5%, quando paralelamente força em mais 0,5% (já depois do aumento) a contribuição para a ADSE.
A maior omissão foi sobre os descontos, certinhos e feitos na fonte, que os funcionários públicos sempre fizeram, sem os artificialismos que todos conhecemos em muitos outros sectores.
O Estado, enquanto empregador e pessoa de bem, deveria manter os seus compromissos (leia-se contratos) com os seus funcionários, ao contrário do que acontece, em vez de unilateralmente os não respeitar impondo novas condições (inegociáveis nas palavras dum ministro), muito mais gravosas para os trabalhadores.
Outros dos argumentos, o do excesso de funcionários, da duplicação de funções, do excesso de burocracias e do mau funcionamento de serviços, também não colhe já muitos adeptos, porque isso é a prova maior da incompetência dos governantes (actuais e passados) bem como o falhanço nas escolhas que fizeram para as nomeações em que foram pródigos.
Atirou-se também para o ar, a propósito da ADSE, o fantasma do défice, como se os funcionários não fizessem os respectivos descontos, mas ficou a saber-se que também aqui era só uma cortina de fumo para esconder o facto de o Estado não estar a cumprir as suas obrigações regularmente como os demais empregadores.
As meias verdades são tão ou mais perigosas que as mentiras e as omissões.
Este governo mentiu sobre o congelamento da carreiras e das progressões, mais um ano de congelamento, mentiu no PEC sobre os aumentos dos funcionários públicos e mentiu dizendo que a proposta de aumentos salariais para 2007 é de 1,5%, quando paralelamente força em mais 0,5% (já depois do aumento) a contribuição para a ADSE.
A maior omissão foi sobre os descontos, certinhos e feitos na fonte, que os funcionários públicos sempre fizeram, sem os artificialismos que todos conhecemos em muitos outros sectores.
4 comentários:
Desonestos, políticos desonestos talvez seja apropriado
As mentiras eleitorais começam a ser mais do que evidentes, agora temos as Scuts para juntar ao rol.
Cada vez mais a política se transforma na arte da mentira.
Os maus momentos são uma constante deste governo
Uma dúvida que nos assalta com frequência é a de nunca ser público o aumento dos nossos políticos. As despesas com eles aumentam sempre acima da inflação e acima dos aumentos ds função pública...
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