sexta-feira, setembro 15, 2006
quarta-feira, setembro 13, 2006
segunda-feira, setembro 11, 2006
quinta-feira, setembro 07, 2006
EM PORTUGAL, O PATRIMÓNIO ESTÁ MORIBUNDO
Nos últimos dez ou doze anos tudo se tem regido, neste país e um pouco por toda a Europa, em torno da sagrada economia. A China surgiu como uma ameaça às economias que, em busca de lucros fáceis e imediatos, tinham deslocalizado, fornecido maquinaria e tecnologia para essas paragens.
Por cá, completamente desnorteados e sem soluções, os sucessivos governos apostaram e apostam em diminuir os custos de produção à custa dos salários, sabendo-se que esta não é a solução para o problema.
O património, actividade que pode e deve potenciar o turismo, para além de ser um valor cultural a preservar, também foi forçado a embarcar na lógica economicista que nos afecta em todos os sectores de actividade.
Em mais de uma década já conheci perto de uma centena de pessoas que passaram por um monumento onde trabalho, quase todos desempenhando funções de guardaria e vigilância. Trabalharam entre seis e dezoito meses e foram enviados para o desemprego, de onde aliás tinham sido recrutados. Deitada para a rua foi a formação profissional que lhes foi ministrada, a experiência que foram ganhando ao longo deste tempo, e pior ainda, também foi deitada fora a juventude e até a competência de muitos deles.
O que ganhou o Património com tudo isto? Rigorosamente nada. Os funcionários naturalmente envelheceram, estão desmotivados por tudo isto e pelas condições de trabalho e remuneração, os custos não diminuíram, pelo contrário aumentaram ainda que saídos, em parte dos Centros de Emprego.
Não há garantias de que a situação possa melhorar, mesmo estando todos conscientes de que a qualidade do serviço prestado se está a deteriorar. A senhora ministra não pode continuar a ignorar esta situação, e os portugueses e demais visitantes também não podem continuar sem saber o que se passa.
Por cá, completamente desnorteados e sem soluções, os sucessivos governos apostaram e apostam em diminuir os custos de produção à custa dos salários, sabendo-se que esta não é a solução para o problema.
O património, actividade que pode e deve potenciar o turismo, para além de ser um valor cultural a preservar, também foi forçado a embarcar na lógica economicista que nos afecta em todos os sectores de actividade.
Em mais de uma década já conheci perto de uma centena de pessoas que passaram por um monumento onde trabalho, quase todos desempenhando funções de guardaria e vigilância. Trabalharam entre seis e dezoito meses e foram enviados para o desemprego, de onde aliás tinham sido recrutados. Deitada para a rua foi a formação profissional que lhes foi ministrada, a experiência que foram ganhando ao longo deste tempo, e pior ainda, também foi deitada fora a juventude e até a competência de muitos deles.
O que ganhou o Património com tudo isto? Rigorosamente nada. Os funcionários naturalmente envelheceram, estão desmotivados por tudo isto e pelas condições de trabalho e remuneração, os custos não diminuíram, pelo contrário aumentaram ainda que saídos, em parte dos Centros de Emprego.
Não há garantias de que a situação possa melhorar, mesmo estando todos conscientes de que a qualidade do serviço prestado se está a deteriorar. A senhora ministra não pode continuar a ignorar esta situação, e os portugueses e demais visitantes também não podem continuar sem saber o que se passa.
terça-feira, setembro 05, 2006
sexta-feira, setembro 01, 2006
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