sábado, fevereiro 27, 2016

CULTURA DA POLÉMICA

João Soares não foi a primeira escolha para o lugar de ministro da Cultura porque existia quem tivesse melhor currículo e quem tivesse obra feita na área em questão. Conhece-se bem a primeira escolha de António Costa, que só não aconteceu por uma grande infelicidade.

A nomeação deste ministro foi inesperada, já que o seu nome nunca foi sequer considerado por ninguém para esta pasta, e isso ficou bem claro para todos.

A recente acrimónia que tem sido patente entre o ministro e o presidente do CCB é um retrato perfeito do que não deve ser um ministro. Não sou um fã do professor Lamas, mas entre a obra de um e o vazio do outro, creio que a escolha é evidente.

Numa altura em que se fala da contratação do filho de João Soares para a CML, o argumento de não envolvimento da câmara na solução do eixo Belém/Ajuda, soa muito mal, até porque António Costa sabe que não foi bem assim, bem como alguns outros representantes do município.

Concordar ou não com uma ideia é perfeitamente legítimo, mas existem comentários que ficam mal, ou que eram desnecessários, por parte de quem tem o poder de demitir e nomear.


Fica ainda por esclarecer qual a ideia do senhor ministro para esta zona nobre do turismo patrimonial português. Ficamos todos à espera duma solução que não seja “um disparate total”.

Leituras sugeridas AQUI e AQUI

O Jardim das delícias - Hieronymus Bosch  (Museu do Prado)

2 comentários:

Anónimo disse...

O ódio do JS ao Lamas é conhecido, o que não se conhece ainda é o nome do novo presidente do CCB, e aí sim, veremos como funciona a cadeia de favores soaristas. Já agora recordo que o Lamas tem 69 anos e está em boa idade para se reformar, se calhar com um lugar honorário ainda na PSML.
Bjo da Sílvia

O Puma disse...

Também a mim Jô Soares
faz-me rir