quarta-feira, maio 29, 2013

BONECOS POLÍTICOS

Estava eu a pensar nos nossos políticos quando vi estes três Bonecos e reconheci neles retratos perfeitos de dois. Se estiver para aí virado o leitor poderá tentar identificar os dois retratados.
Boneco 1
Boneco 2
Boneco 3

segunda-feira, maio 27, 2013

O MINISTRO E A DESELEGÂNCIA



Vítor Gaspar já não nos surpreende pelo seu discurso arrastado nem pela sua devoção extrema pelo modelo imposto pela Alemanha e pelos seus representantes.

O percurso político do ministro das Finanças é curto e pleno de desacertos nas previsões que foi apresentando sucessivamente aos portugueses, aos quais fez questão de dizer que não tinha sido eleito.

Hoje trago à colação o desagrado de Vítor Gaspar quando o jornalista Anselmo Crespo questionou o presidente do Eurogrupo sobre se o governo português teria pedido um ajustamento do défice de 2014.

Para o ministro da Finanças teria sido de uma grande deselegância o jornalista ter apresentado a questão ao holandês e não ao ministro português no Ministério das Finanças. Esquisito que o senhor ministro se tenha esquecido do facto de ter pedido para serem feitas questões em inglês, e não na língua natal. Este ministro que não gosta de discursar em português quando está no estrangeiro, talvez deva rever o seu conceito de deselegância porque os portugueses também podem ter sempre presente o facto de ele não ter sido eleito…


CARTOON

sexta-feira, maio 24, 2013

ESTE MADURO



Temos um ministro recentemente empossado, de seu nome Poiares Maduro, que antes de entrar para o governo dizia umas coisas contra o dito, mas que agora, já lá instalado, decidiu dizer coisas que não lembra ao careca.

Devo dizer que segundo alguns comentadores da nossa praça, ele iria melhorar a comunicação do executivo, que segundo eles, era o seu ponto mais fraco. Para mim o problema nunca esteve na comunicação mas sim nas políticas, mas u nem sou um comentador encartado.

Pois o ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional veio agora criticar o Tribunal Constitucional (TC) por limitar em excesso a liberdade de deliberação democrática nalgumas matérias, embora respeite as suas decisões.

Na realidade para este governo é uma chatice existir uma Constituição e um TC, porque a primeira não pode ser alterada sempre que lhes dá na gana, e o segundo é independente do poder político, podendo assim fazer valer a Lei maior do País.

A pergunta que se impõe é a seguinte: o respeito pelas leis e pelos cidadãos não é a essência da Democracia e o excesso de limitações não existe apenas porque o executivo não respeita a lei?

quinta-feira, maio 23, 2013

A SUPERIORIDADE DE VÍTOR GASPAR



Ao ler ontem o que disse o presidente da Reserva Federal dos EUA, Ben Bernanke, sobre uma possível redução prematura dos estímulos à economia, fiquei absolutamente convencido da superioridade intelectual do nosso ministro das Finanças.

Bernanke está a liderar uma política económica agressiva de estímulos à economia, injectando grandes quantidades de dinheiro na mesma, para fomentar o crescimento económico e reduzir a taxa de desemprego, bem ao contrário do que se passa em Portugal.

A taxa de desemprego dos EUA está em torno dos 7,5%, e a economia está a crescer a uma taxa que ronda os 2,5%, e contudo Bem Bernanke diz a taxa de desemprego, apesar de alguma melhoria, continua a ser demasiado dispendiosa, e que as altas (?) taxas de desemprego “ não só causam estragos na vida das pessoas e das suas famílias, como também prejudicam o potencial de produtividade da economia como um todo através do desgaste da capacidade dos trabalhadores, impedindo muitos jovens de ganharem competências e experiência”.

A superioridade intelectual de Vítor Gaspar evidencia-se por se afastar desta linha de pensamento, e de ter conseguido notáveis resultados, como sejam a descida continuada do PIB desde que abraçou a pasta, o aumento do desemprego para números nunca registados, e de ter aumentado a dívida pública para os 127% do PIB, ao mesmo tempo que diminuiu os salários reais dos trabalhadores e reformados duma maneira nunca vista por cá.

Creio que Cavaco Silva poderá vir a dizer que, segundo a sua Maria, este prodígio de ministro é obra de um qualquer santinho da sua devoção, sem ser alvo de chacota.

quarta-feira, maio 22, 2013

INSUSTENTÁVEL



É ridículo ouvir-se da boca de um dos responsáveis pelo estado da nação, Eduardo Catroga, que o “país não pode suportar estas pensões”, logo ele que tem uma pensão altíssima.

Os portugueses deviam começar a questionar-se sobre a bondade das privatizações das empresas que estavam na esfera do Estado, e que davam grandes lucros, como a Galp, a EDP, a REN, a ANA, entre outras, que injectavam os seus lucros nos cofres do Estado e garantiam preços controlados aos consumidores.

Depois das privatizações, e sem as receitas que provinham dos lucros dessas empresas, o Estado teve que recorrer ao aumento dos impostos para resolver os problemas de tesouraria, o que a juntar às más políticas seguidas, especialmente a austeridade extrema que nos vão impondo, e o desemprego daí resultante, afectaram o equilíbrio não só das finanças públicas mas também a sustentabilidade da Segurança Social.

O que é insustentável é o modo irresponsável como os políticos que tiveram responsabilidades governativas têm actuado, que nos conduziram e conduzem ao buraco que em que nos encontramos, que até pode agravar-se com a persistência das más opções.


Estamos no bom caminho...

segunda-feira, maio 20, 2013

O VÍDEO SUGERIDO

Este vídeo já me foi sugerido pelo menos três vezes, pelo que hoje o partilho aqui sem reservas...

sábado, maio 18, 2013

O FRETE E A DESINFORMAÇÃO



Nos últimos tempos tem existido muita desinformação, para não dizer manipulação da informação, e têm surgido títulos que coincidem favoravelmente com medidas governamentais, absolutamente irresponsáveis.

Um dos exemplos mais recentes teve que ver com a cobertura dos descontos feitos para a Caixa Geral de Aposentações, dos funcionários públicos, relativamente às reformas pagas pela instituição, sem se mencionar que entre as pensões estão também as dos políticos, por exemplo, sem referir que os números apresentados eram referentes apenas aos descontos dos funcionários não constando lá a contribuição patronal (neste caso o Estado), e omitia ainda o facto de já há pelo menos 5 anos todos os novos funcionários estarem a descontar para a Segurança Social e não para a CGA.

Outro exemplo, este mais recente ainda, foi a notícia divulgada pela comunicação social, e com uma origem mais do que óbvia, segundo a qual a grande maioria das baixas dos funcionários públicos eram falsas. O ridículo não mata, senão teríamos por aí muitos mortos, já que não consta que existam investigações ou condenações dos médicos que teriam colaborado nessa enorme fraude.
 
É triste constatar que existe alguma comunicação social que se presta a fretes ao governo, difundindo notícias absolutamente absurdas, o que revela subserviência e falta de profissionalismo, pois uma simples verificação dos factos desmente categoricamente o que andam a veicular. 

FOTOGRAFIA