quarta-feira, dezembro 05, 2012

À MARGEM DA CONSTITUIÇÃO



Parece estar na moda dizer-se que a Constituição dá uma certa margem para se alterar os direitos fundamentais em Portugal.

Há alguns dias ouviu-se o 1º ministro dizer que a Constituição dava uma certa margem para que houvesse uma distribuição dos encargos com a despesa da educação, entre o Estado e os pais dos estudantes, ainda que pouco depois tenha vindo o ministro da Educação dizer que não o ensino obrigatório iria continuar a ser “gratuito”.

Agora temos a CIP a defender a “necessidade” de alterar a Lei da Greve, dizendo que a Constituição dá margem para uma alteração legislativa.

É sintomático que estes senhores só encontrem margens na Constituição para lixar o Zé, mas nunca encontrem margem para legislar sobre quem desgoverna o país, quem lesa o Estado em funções governativas e quem é favorecido por actos legislativos com prejuízo para a coisa pública.

O que era necessário era acabar com a festança apadrinhada por quem está em altos cargos públicos, que apenas favorece uns quantos onerando a maioria. Para isso nem era necessário alterar a Constituição, mas sim mexer no sistema legislativo.


3 comentários:

O Puma disse...

Hoje não comento

faleceu o Joaquim Benite

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=B5XAwso1bL0

Pata Negra disse...

Só há uma solução para estes gajos, a guilhotina: todos os exemplares impressos da constituição que forem parar às mãos destes marginais deviam ser aparados com uma guilhotina de modo a cortar as margens das folhas!
Isto sou eu a brincar, lá no fundo sei que nenhum destes tipos leu a constituição, que se estão nas tintas para ela,que juram sobre ela como um americano jura sobre a bíblia, que decidem o que quer e lhe apetece sem ligar patavina à lei, que o tribunal constitucional é composto por juízes escolhidos pelo ps/d...
Enfim... um abraço zé e povinho