domingo, novembro 25, 2012

DISTRIBUIR O MAL PELAS ALDEIAS



Ouvir Passos Coelho é um exercício mais penoso que a ingestão de óleo de fígado de bacalhau à colherada, mas como alguns portugueses com o seu voto o colocaram no poder, acaba por ser obrigatório.

A ingestão deste purgante foi ainda mais difícil, pois o 1º ministro que diz estar empenhado em “salvar o Estado social”. Afirmou que “nós (governo) queremos salvar o Estado social, mas não para dar cabo das condições que nos permitissem consagrar um verdadeiro Estado social”.

Não sei se todos perceberam mas Passos Coelho está apenas a falar do corte dos 4 mil milhões que o governo pretende fazer, para além dos aumentos de impostos já conhecidos, e dos cortes já efectuados pelo governo anterior e por este.

Esta discussão vai ser apenas uma encenação, pois o único fito do governo é o de cortar uma determinada verba nas funções do Estado, com o apoio de outrem ou sem ele, como se depreende das suas palavras, este fim-de-semana na Madeira.

Ao cortar nos direitos dos cidadãos, por via dos cortes nas verbas das funções sociais, o governo corta a eito e não divide de modo nenhum o mal pelas aldeias, mas isso não é a opinião de Passos Coelho, que fala em equidade.


6 comentários:

Anónimo disse...

Na madeira ele disse:
-

http://www.youtube.com/watch?v=gNu5BBAdQec

Elvira Carvalho disse...

Tenho a sensação de que nós temos um sentido especial para eleger politicos "podres". Quando digo nós refiro-me ao povo português. Eu não votei Passos nem Socrates, mas já votei noutros que também só fizeram
m++++.
Um abraço e uma boa semana

São disse...

Quer salvar o stado Cocial? Ainda bem!

Pergunto, porém, que faria Passos( e Portas) - com a cumplicidade de Cavaco - se o quissesse destruir.

Só espero que o Ps não alinhe nesta manobra!

Bom serão

São disse...

ERRATA:
Estado Social

Anónimo disse...

http://sicnoticias.sapo.pt/incoming/2012/11/26/economista-do-bce-defende-que-austeridade-excessiva-esta-a-prejudicar-portugal

O Puma disse...

Já não precisa trabalhar

perguntem ao Relvas