segunda-feira, outubro 15, 2012

POBREZA


“Pobreza é uma condição na qual falta acesso a serviços como a saúde, educação, segurança e de mínimos recursos financeiros por parte de determinados grupos sociais que prejudica ou impossibilita a subsistência dos mesmos”.

Esta definição não é minha, mas creio que é consensual e capaz de ser aceite pela maioria das pessoas, exceptuando-se talvez os membros deste governo.

Com o anúncio prévio de várias medidas de austeridade a ser incluídas no próximo Orçamento de Estado, nomeadamente o brutal aumento de impostos, o governo que já tinha ido até ao limite da capacidade dos contribuintes no exercício anterior, está perante uma revolta popular cujo desfecho só poderá ser a sua demissão.

Talvez seja oportuno recordar uma frase de Voltaire, "o trabalho espanta três males: o vício, a pobreza e o tédio". A aposta na criação de postos de trabalho, em vez do seu inverso, deve ser o objectivo principal de quem queira colocar este país de novo nos carris do progresso e da prosperidade.
 
 
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Humor - Pobreza

8 comentários:

menvp disse...

Blog POLITEIA: «E a primeira alternativa que temos de pôr em prática é a erradicação da OBSCENA VERBA de mais de 9 mil milhões de euros - que está inscrita no Orçamento de Estado - para pagar o serviço da dívida... tem de ser substituída por uma verba incomparavelmente menor.»
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Precisamos de Manifestações à Islândia - a revolução censurada pelos Media, mas vitoriosa!
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Resumo (tudo pacificamente):
- RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA;
- Referendo, de modo a que o povo se pronuncie sobre as decisões económicas fundamentais;
[uma sugestão: blog «fim-da-cidadania-infantil»]
- Prisão de responsáveis pela crise;
- Reescrita da Constituição pelos cidadãos (e os partidos políticos têm de se aguentar a um muito maior controlo por parte dos cidadãos).
[nota: dever-se-ia consultar o know-how islandês]

Elvira Carvalho disse...

até já evito comentar posts sobre a situação actual do País e dos portugueses, tal é a minha revolta.
Um abraço e uma boa semana.

Pata Negra disse...

Dizemos "eles" porque eles não são "nós". As suas políticas conduzem ao desastre, eles sabem-no, não são mais burros que nós! A diferença é que eles agem em nome de tubarões cujos rostos não conhecemos!
Um abraço com esperança numa revolução

maceta disse...


Existem mânfios que só à paulada...

abraço

zeparafuso disse...

Dizia hoje o Ministro Gaspar, que estava no governo para pagar uma divida dele para com o País! Que o País tinha investido nele durante décadas e que tinha chegado a altura de ele pagar. Tudo bem! O homem tem razão! O País investiu nele...ele que pague! Agora... o País investiu nele e sou eu a pagar? Eu investi no País e alguém me está a pagar?E aqueles que investiram a vida? Quem lhes paga?

Pintor Zueira disse...

Pelo visto é uma via de mão única. Você investe neles e eles "pá!" em você...

C Valente disse...

Conceito correcto, só não credível para aqueles que tem a pança cheia, que andam ou andaram a volta do pote
Saudações amigas com um abraço.

Donatien disse...

Não me admira que lhes roube as esmolas do chapéu...