sábado, agosto 25, 2012

IMPORTA-SE DE REPETIR?


A privatização da RTP era uma verdadeira obsessão do ministro Miguel Relvas e também de Passos Coelho, mas afinal as coisas evoluíram de um modo absolutamente diverso, e a vontade dos dois mudou, e muito.

O anúncio da solução ”muito atraente” foi feito por António Borges, um assessor contratado pelo governo para o processo das privatizações e não por qualquer membro do executivo como seria natural.

O país ficou a saber que a RTP1 será concessionada a um privado, mantendo as “obrigações de serviço público” e recebendo um apoio estatal no valor de 140 milhões de euros anuais. A RTP2 será fechada muito simplesmente, e se o concessionário achar que tem trabalhadores a mais, pode despedir.

O contribuinte continua a pagar a taxa do audiovisual para sustentar um canal com gestão privada, que muito provavelmente continuará a ter publicidade, o que não será “muito atraente” para os contribuintes, o que a somar ao custo destes consultores governamentais é um disparate tremendo.

Ninguém percebe esta “privatização”, mas percebe-se que há uma intenção clara de desmantelar todas as instituições públicas, e este é apenas mais um episódio. 
  


5 comentários:

Pata Negra disse...

Nós somos burros? Não! Mas temos de aguentar com a carroça!
Um abraço de quem paga a taxa e não vê tê vê

Pintor Zueira disse...

Privatizar é sinônimo de incompetência em administrar e governar. Por cá ficamos mais pobres e dependentes das ações e explorações de outros povos. "O melhor administrador por estas bandas me parece ser Hugo Chavez".

Anónimo disse...

Esse Borges está bem retratado.
Lol

AnarKa

maceta disse...

no mínimo isto é mais uma ordinarice deste governo... é bem evidente que têm andado a fazer favores aos amigos do alheio...

abraço

Zé Marreta disse...

O povinho vai continuar a pagar a taxa, a sustentar o canal, e a sustentar mais uns milhares de despedidos através de subsídios de desemprego. Sim, que a 1ª coisa que farão mal tomem posse do canal é despedir!

Saudações!