segunda-feira, maio 02, 2011

RESPEITO POR QUEM TRABALHA

Este 1º de Maio em Portugal fica marcado pelo sinal negativo dado pelos patrões de dois grupos que detêm as duas maiores cadeias de hipermercados, que contra o que seria normal, decidiram a abertura daquelas superfícies comerciais.

Pouco importa saber se estão escudados pela lei, ou se pagam o dia a dobrar, porque o que salta aos olhos de todos nós é que isto é um claro retrocesso nos direitos laborais, que nos fazem recordar um tempo e uma prática que estavam enterrados desde o 25 de Abril de 1974.

Vir argumentar com o “direito ao trabalho” é do que é mais torpe e mais demagógico que se podia imaginar. Os dois senhores que são o rosto destes dois grupos económicos, têm idade suficiente para saberem bem que nesses tempos se tornou obrigatório o trabalho no 1º de Maio, exactamente para que não se pudesse usar esta data para se evitarem as manifestações que pudessem exaltar a força e a união de quem trabalha.

Esta atitude desnecessária e absolutamente dispensável é um descrédito à imagem de dois empresários que serão sempre recordados por más razões e ideias retrógradas.



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By Palaciano
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3 comentários:

Isamar disse...

Eu sou uma pessimista alarmista, dizem-me recorrentemente,nos últimos anos, mas o que é certo é que, pouco a pouco, vou vendo cair por terra os direitos dos trabalhadores.Contrariamente ao que eu pensava que devia fazer-se, esses hipermercados estão cheios de clientes, também eles trabalhadores, que tiveram o direito de guardar este dia para usufruir como melhor entendessem.

Abraço fraterno

Bem-hajas!

Anónimo disse...

Antigamente também eram muitos os que batiam palmas ao Botas, como hoje muitos são os que querem que "os outros" trabalhem todos os dias, para seu comodismo. Invejosos e bananas são espécies maioritárias, mas quando a maré muda, é vê-los a vestir a camisola de revolucionários e defensores das classe trabalhadoras.
Bjos da Sílvia

São disse...

Azevedo e Santos são reacionários e arrogantes, não é novidade!

Pena que as pessoas se tenham que sujeitar dado o péssimo estado de vida em Portugal!!

Um abraço