domingo, fevereiro 14, 2010

RAPIDINHAS

Gestão na Cultura – Com o anúncio da abertura próxima do Museu do Tua voltou à ribalta o modelo de gestão dos museus e do Património em geral. O Ministério da Cultura parece desejar ser apenas um distribuidor de dinheiros públicos entregando do Património nacional a gestão a outras entidades. Talvez seja de salientar que as 11 fundações recebem quase 13% das verbas do ministério e que todo o restante Património, museus, palácios e monumentos ficam apenas com 35% do orçamento. Assim é fácil manter o Museu Berardo com entradas gratuitas enquanto que os monumentos, palácios e museus são pagos, contribuindo com essas receitas para o orçamento de funcionamento deste ministério.

Fundações e similares – Fundações e sociedades anónimas são algumas das soluções que o Ministério da Cultura encontrou para gerir o Património. As fundações são o sorvedouro que se conhece, sem qualquer retorno para os cofres do Estado e a sociedade anónima, por enquanto apenas uma (Montes da Lua), continua a ser uma incógnita porque as suas contas são uma confusão que é difícil, ou mesmo impossível, de decifrar. O que começa a saber-se é que há dinheiro para pagar a António Vitorino e, ao que se diz, ao marido da eurodeputada Elisa Ferreira, como administradores da Fundação Berardo. Edificante!

FOTOGRAFIA
By One Man


CARICATURAS

By Carlinhos Müler
By Carlinhos Müler

5 comentários:

Quint disse...

E hoje leio que o património imobiliário do Ministério da Educação vai passar para a tal Parque Escolr ... anda tudo ao mesmo!

Anónimo disse...

Há sempre um lugarzito para encaixar os amigos ou uma negociata para encher os bolsos de quem nos pode vir a ser uteis no futuro.
Lol

AnarKa

tulipa disse...

Olá Xamuar

Este país anda de pernas para o ar.

Quero agradecer as tuas visitas ao meu cantinho, tenho andado um pouco mais ausente do que o costume, revezes da vida!!!

Em breve mostrarei as fotos sobre alguns minutos de namoro que mantive com o Oceano na zona de Peniche, foi mágico!!!

Beijokas. Tulipa

Bom Carnaval.

o escriba disse...

Esse tal Parque escolar é outra escandaleira. Aqui na minha terra vão deitar abaixo uma escola secundária, cujo último pavilhão foi construído há 3 ou 4 anos, para construir outra! Tal é este país onde, ao que parece, riqueza não falta!

Um abraço
Esperança

zé lérias (?) disse...

Que Fazer?...

Este, da Gestão na Cultura (Fundações e tudo), apesar de também escandaloso, é, comparado com a parafernálea de tantos outros, um pequeno exemplo de nódoa na gestão democrática dos dinheiros públicos.

QUE FAZER?

Abraço