sábado, junho 28, 2008

AO DESCONCERTO DO MUNDO

Os bons vi sempre passar

No Mundo graves tormentos;

E pera mais me espantar,

Os maus vi sempre nadar

Em mar de contentamentos.

Cuidando alcançar assim

O bem tão mal ordenado,

Fui mau, mas fui castigado.

Assim que, só pera mim,

Anda o Mundo concertado.


Luís de Camões


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FOTOGRAFIA
berr

greksa

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Portugal-Imigrantes by rodani

Tecno-Ferias by rodani

quinta-feira, junho 26, 2008

O RETROCESSO

Uma das propostas do novo código laboral é precisamente a dos horários concentrados que visa permitir que se possa chegar às 36 horas de trabalho em apenas três dias. Esta proposta é difícil de sustentar quer em termos de eficácia e produtividade, quer ainda em termos sociais e de equidade na relação trabalhador/empregador.

O Estado enquanto regulador das relações laborais, desculpem se me enganei, não deveria nunca propor uma medida que apenas favorece uma das partes envolvidas nesta questão, e é precisamente isso que resulta desta proposta. Repare-se que esta “flexibilização de horário” depende do acordo entre patrão e empregado, sabendo-se à partida que este ou aceita ou fica em maus lençóis. O benefício para o patrão é bem evidente já que deixa de ter encargos com o trabalho suplementar, e o que é que ganha o trabalhador com isto? Dizem-me que é o “descanso” quando a entidade patronal o permitir.

A regulamentação dos horários de trabalho visou sempre compatibilizar os tempos de trabalho e os de descanso, de modo a se obter uma melhor produtividade e um equilíbrio social e familiar. Agora, e com esta proposta, “esticam-se” as horas de trabalho, afectando naturalmente as rotinas familiares, e é muito duvidoso que a produtividade venha a aumentar, porque está provado que a partir de determinado tempo de trabalho, cerca de 7 horas, a concentração diminui, o risco de erros e acidentes aumenta e a produtividade baixa.

Concluindo, temos que esta medida apenas visa cortar custos no que se prende com o trabalho suplementar, e nada mais. O governo optou por favorecer o patronato neste item, mas para além de cortar um rendimento extra dos trabalhadores, nada mais vai conseguir em termos de produtividade ou de satisfação de quem quer que seja. Estamos perante um claro retrocesso civilizacional.



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PINTURA

sweeping tree2 by *warnertoddjames

sweeping tree by *warnertoddjames
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Nedal Deep
Nedal Deep

segunda-feira, junho 23, 2008

QUE RICAS SOLUÇÕES...

Depois dos bloqueios efectuados pelos camionistas, e da confusão que isso causou um pouco por todo o lado, José Sócrates começou a ensaiar um discurso “com preocupações sociais”, dizendo que, dentro dos possíveis o governo iria ajudar os sectores mais afectados pelos aumentos dos combustíveis.

É difícil dizer quem é que não é afectado pelos aumentos dos combustíveis, mas pelos vistos só estão a ser equacionadas medidas para os transportes públicos, para os táxis, para as pescas e para a agricultura. Fala-se em deduções fiscais, empréstimos para modernização e em incentivos para a mudança de actividade em alguns casos.

A par das “ajudas”, em que também incluo o congelamento dos passes e a redução de portagens, que todos os contribuintes vão pagar forçosamente, ouvimos também o governo sugerir que esses aumentos dos combustíveis se devem reflectir nos preços dos bens e serviços.

O que eu não percebo, e devo ser mesmo muito burro, é porque é que se dão ajudas a alguns, e apenas a alguns, se os aumentos se vão reflectir à mesma sobre os consumidores? Se o problema está do lado do poder de compra, que não consegue acompanhar o aumento do custo de vida, porque é que não se reconhece que os aumentos salariais de 2008, e até de anos anteriores, foram calculados com base em cálculos errados da inflação?

Pois é, sou muito simplista, e a economia não suporta os aumentos salariais, mas na realidade as soluções que nos vão dando a conhecer têm uma maior perversão: ajudam-se alguns, penaliza-se a maioria, não se resolve o problema dos aumentos de preços, e os aumentos salariais há muito que foram comidos pela inflação baseada em cálculos propositadamente irrealistas.

Falem-me de preocupações sociais, que eu continuarei a dizer que as não têm!



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LaimeLaim (Olga Radishkevis)

Sintra Mask by Palaciano

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CARICATURAS
Jorge Luis Borges por Baptistão
George Orwell por Baptistão

sábado, junho 21, 2008

VALHA-NOS O HUMOR

Vivemos tempos difíceis, não há volta a dar, mas mesmo quando tudo corre mal há sempre alguém que faz questão em animar a malta, seja com propostas, seja com notícias com títulos e conteúdo hilariantes.

Estava eu a ler o Expresso deste sábado, quando deparo com dois títulos que corroboram o que disse. O primeiro, logo na 1ª página ainda que em letras pequeninas, “Sócrates dos Bosques”, e o outro também na 1ª página, mas com letras um pouco mais gordinhas, e remetendo para o caderno de economia, “Salter Cid acha pouco reforma de €18 mil/mês”.

Fiquei muito divertido a imaginar José Sócrates com uma pêra no queixo, um chapéu à Robin dos Bosques na cabeça, todo vestidinho de verde, carregando o arco e as flechas, e propondo-se a “roubar” aos ricos, leia-se petrolíferas, para dar aos pobres cidadãos deste país (pelo menos à maioria deles). A imaginação é fértil e logo imaginei a Marian, cá para mim dava uns ares a uma jornalista da nossa praça, e ao Frei Tuck para o qual não encontrei melhor do que alguém com ares de camelo.

Quanto à reforma “miserável” de Salter Cid, que ele aliás também acha injusta e em desconformidade com o que ele próprio regulamentou, fez-me logo ansiar pela minha, que tenho mais do que o dobro do tempo de serviço daquele senhor, e também mais uns anitos do que ele, mas que a Caixa de Aposentações me nega, dizendo que tenho muito bom corpinho para continuar a trabalhar, e que se quiser aposentar-me então tenho que aceitar as penalizações que estão previstas na lei. Vamos lá meus senhores, sejam bons rapazes, que eu já me contento com os €18 mil/mês e assino logo à partida que não os meto em Tribunal. Topam?

Ilustração retirada do blog WEHAVEKAOSINTHEGARDEN

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PINTURA
Lifou by *Naa

Noumea bandstand by *Naa

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Alguém viu por aí o melhor jogador do mundo? Por Henrique Monteiro

Manuel (pouco) Alegre por Henrique Monteiro

sexta-feira, junho 20, 2008

RAPIDINHAS

Pobre Cultura – Por altura da tomada de posse como ministro da Cultura, Pinto Ribeiro, disse que pretendia fazer mais, com menos dinheiro, e essa afirmação colou-se-lhe à pele. Passados uns meses veio anunciar que afinal não haverá a anunciada exposição do Museu Hermitage no Museu Soares dos Reis, no Porto, como estava previsto. Talvez alguns se lembrem do Museu do Mar da Língua Portuguesa, que também estava prometido, pois bem, parece que também já foi adiado porque o ministro já veio dizer que “será muito difícil lançar um concurso público até ao final do ano. Os portugueses que se interessam pela Cultura começam a perguntar o que é que significava então “fazer mais com menos dinheiro”, porque é difícil compreender a frase de Pinto Ribeiro.



Entidade Reguladora – A ERSE, que deveria regular os serviços energéticos, já tinha demonstrado a sua inutilidade com o caso do preço dos combustíveis, e agora junta-lhe mais um absurdo com o caso da EDP. Primeiro vem propor que o risco de má cobrança dos consumos seja partilhado pelos outros consumidores, e depois avança com a possibilidade de revisão das tarifas trimestralmente. Como se transforma uma entidade reguladora, de serviços prestados por entidades verdadeiramente monopolistas, em defensora desses mesmos monopólios, é algo que é incompreensível, mas se a moda pega estamos lixados!

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mashe

mashe

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Tayo Fatunla

Christo Komarnitski

terça-feira, junho 17, 2008

PROVA DE VIDA

Aqui o Zé continua em repouso embora com umas pausas para os assuntos mais urgentes. Interrompi o descanso apenas para comentar o NÃO irlandês, e pensava não voltar ao teclado a não ser na volta à vida activa, mas resolvi dar resposta duas provocações de uns amigos.

Fui amavelmente questionado sobre as minhas reservas ao Tratado Renovador, ou de Lisboa, e sobre o preço dos combustíveis. Claro que tenho uma opinião, a minha, e só não abordei os dois assuntos porque estava a fazer uma pausa. Aqui vai!

Sobre o Tratado de Lisboa, as minhas reservas vão sobretudo para o facto de o poder estar centrado em instituições constituídas por burocratas que não estão legitimados pelo voto dos europeus. O Parlamento, onde estão os eleitos, tem menos poder efectivo que a Comissão, e não só, coisa que não entendo. Outra reserva vai naturalmente para o tipo de ratificação deste texto, que me parece pouco democrática, e basta-me falar do exemplo português para ser bem claro, mas podia ainda referir as reacções de alguns dirigentes europeus ao resultado do único referendo efectuado, para continuar a desfiar críticas ao desprezo manifestado pela vontade expressa nas urnas pelos irlandeses, por parte de governantes que juraram respeitar a Democracia.

Sobre os combustíveis, limito-me a dizer a energia em sentido lato é um factor de produção que pesa imenso no cálculo dos custos, e é precisamente o único que os políticos nunca referem, quando falam de competitividade e produtividade.

Posto isto, volto ao meu descanso, poupando assim energias, as minhas e as do país. Para os meus amigos fica um até breve, ainda sem data marcada.

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Amaryllis by Palaciano

Rosa by Palaciano
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EU_Treaty by rodani

Socrates-PSP by rodani

sábado, junho 14, 2008

“NÃO”, QUE É DEMOCRÁTICO

Interrompi o meu descanso para manifestar o meu contentamento pelo NÃO dos eleitores da Irlanda ao Tratado de Lisboa.

Ainda hoje ao almoço, com a companhia do meu amigo senhor Silvino, falámos sobre o referendo irlandês e eu manifestei o meu desejo de ver o “NÃO” ganhar. O amigo Silvino, mais velho e excelente analista de personalidades, manifestou a sua sagacidade perguntando-me muito simplesmente «se eu era contra o Tratado de Lisboa». A sua pergunta era uma evidente provocação, ele conhece-me muito bem e há muitos anos, e lá tive que dizer de minha justiça, que o que mais me tinha irritado nesta manobra dos burocratas de Bruxelas, não tinha sido propriamente o Tratado, que eu considerei propositadamente incompreensível para o comum dos mortais, mas sim o processo de ratificação.

Na realidade, é perfeitamente incompreensível que governantes que se dizem democratas, pretendam contornar dois desaires em referendos democráticos, com um articulado perfeitamente incompreensível, mas na substância igual ao que tinha sido recusado, e que depois tenham optado pela ratificação parlamentar, mesmo que em vários casos tenham deixado por cumprir promessas eleitorais. Isto é tudo menos democracia, tal como eu a entendo, e é uma imposição completamente reprovável segundo todos os critérios realmente democráticos.

Pelo que percebi das declarações que ouvi depois de ser conhecido o “NÃO” irlandês, ainda há responsáveis europeus que pretendem insistir no mesmo erro, preparando-se para alterar cosméticamente alguns pontos do Tratado mais sensíveis para os irlandeses, dando a sensação de alguma cedência, meramente aparente, para ver se eles num segundo referendo alteram a sua posição. Nem sequer estão dispostos a ponderar a hipótese de referendarem o que quer que seja nos restantes 26 países.

Esta Europa, muito pouco democrática, nunca terá o meu apoio, evidentemente. Eu só poderei ser a favor de algo que seja perfeitamente claro, o que não é o caso, e votarei se a oportunidade me for dada, “NÃO”, a propostas «manhosas» como esta a que teimaram apelidar de Tratado de Lisboa.

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FOTOGRAFIA TRABALHADA
Albert NuclearCircus By Visperas

Holbien Connery By Frogman12834
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Frederick Deligne
Pavel Constantin

terça-feira, junho 10, 2008

PAUSA NA CRISE

Porque hoje é feriado, decreta-se uma pausa na crise. O Zé esquece os problemas, descansa com a família e prepara-se para, durante uns dias, entrar em serviços mínimos porque tem as baterias bastante descarregadas.

Aproveitem bem este dia, que por aqui até é de sol, e abram esses sorrisos, porque sorrir faz bem à saúde e atenua as rugas.

Eu volto, podem estar descansados.


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Prancing Pony by *Goodbye-kitty975

Visne by AsliKolcu

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CARICATURAS

Duke Ellington por Baptistão

Amy por João Fazenda

segunda-feira, junho 09, 2008

OS AZARES DA CULTURA

Não fora um abaixo-assinado manifestando a preocupação quanto aos serviços do extinto Instituto Português de Arqueologia, e certamente passaria despercebida a possibilidade de se encerramento da biblioteca, do laboratório e do arquivo de Arqueologia que são o testemunho dos trabalhos efectuados em décadas no território nacional e não só.

É sintomático que o próprio IGESPAR venha reconhecer que não tem autoridade para encontrar novas instalações, apesar de ser o responsável pela actividade arqueológica, depois da reestruturação dos serviços públicos encetada por este governo.

A anterior detentora da pasta da Cultura foi um erro de casting, e não estava talhada para dirigir os destinos deste ministério, mas a escolha do actual ministro foi uma total surpresa e parece ter obedecido a critérios estranhos, porque dele não se conhece ainda qualquer plano para revitalizar o Ministério da Cultura.

Já todos tinham manifestado a estranheza pela sua ausência, notada por altura da apresentação do plano de requalificação e reabilitação da frente ribeirinha de Lisboa, na altura em Manuel Pinho anunciou um novo Museu Nacional dos Coches, e agora vemos também que não acautelou em tempo devido o espólio do extinto IPA.

Duvido que hajam muitos portugueses que saibam que existe um Ministério da Cultura, mas serão de certeza muito poucos os que sabem quem é o ministro da Cultura, e está bem à vista o porquê.

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FOTOGRAFIA


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Biratan

sexta-feira, junho 06, 2008

LIDO PELO GORAZ

Código Trabalho: «Não me impressionam os números» - Sócrates
O primeiro-ministro, José Sócrates, admitiu hoje que não se impressiona com os números da manifestação da CGTP, em Lisboa, contra as alterações ao Código do Trabalho, por discordar dos argumentos.
«Não me impressionam os números. O que me impressiona são os argumentos», afirmou José Sócrates, no final do debate da moção de censura do CDS-PP ao Governo, no Parlamento, confrontado com as notícias de que a manifestação juntara cerca de 200 mil pessoas, em Lisboa.
Aos manifestantes e aos seus motivos, José Sócrates disse uma frase: «Lamento, mas discordo».


‘Os empregos não se defendem só com decretos’
O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social defendeu, na noite de quinta-feira, no Porto, que «os empregos não se defendem só com decretos», em resposta aos que criticam o novo Código do Trabalho proposto pelo Governo



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Lorelei

Lorelei

quinta-feira, junho 05, 2008

TOMAR: OUTRAS LEITURAS

Mafra, Jeronymos, Alcobaça, Batalha, Santa Cruz, o Convento de Christo e outros, são monumentos que relembram antigo esplendor; ao admiral-os exclama-se Portugal foi grande!

Sim, Portugal foi grande porque no espírito de um rei surgiu a ideia gigante: o caminho para as índias; então o rei consubstanciava a nação.

Nos estaleiros de Lisboa começa a erguer-se e a travar-se o cavername das naus, que lá hão de chegar, que nos hão de abrir as portas do Oriente, d’esse mundo então phantastico e vislumbrante, onde os raios do sol, que ali brilha com maior explendor, se reflectem no ouro, se refractam nos topázios e diamantes. As martelladas dos constructores echôam por toda a Europa. Veneza convulsiona-se e agita-se, porque teme a concorrencia; as outras nações pasmam e não crêem. Esse rei, que teve a maravilhosa concepção, não viu realisado o seu ideal; uma morte prematura roubou-lhe a gloria de tão elevada empresa; mas não lhe aniquilou o pensamento, que este continuou-se no seu successor, D. Manuel, O Venturoso…

Nota: Este texto, na sua versão original, é extraído do livro Thomar, da autoria de J. M. Sousa, editado pela tipografia Silva Magalhães em 1903. Não é um livro de História, mas de algum modo pega em factos históricos para explicar a evolução daquela cidade, desde a sua conquista em 15 de Março de 1147. É também bastante curiosa a grafia da época e a pontuação utilizada.

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FOTOGRAFIA
Rosa por Palaciano

Amarelo por Palaciano

Sol e Sombra por Palaciano

Cores por Palaciano

quarta-feira, junho 04, 2008

AFINAL, SERÁ IMORALIDADE?

O relatório da AdC afirma não haver indícios de prática de preços excessivos por parte da Galp, e conclui estar perante um problema europeu e mundial que ultrapassa as condições concorrenciais. Não sei se havia alguém que estivesse à espera de algo mais substantivo, mas eu devo afirmar que não estou nada surpreendido com o teor das conclusões apresentadas.

A posição dominante da Galp, é evidente que nada tem a ver com os aumentos e preços iguais na maioria dos postos de combustível do país, é apenas uma mera coincidência, ainda que seja ela a única refinadora em Portugal. Fiquei sem perceber como é que pode existir concorrência deste modo, mas enfim, eles também não me explicaram.

Também nos foi comunicado que o combustível mais caro em Portugal se deve aos impostos, o que não sendo novidade para nós, atira o problema da concorrência e da competitividade para cima do governo. Não sei se a AdC vai agradar muito ao governo e ao ministro Manuel Pinho, que encomendou este estudo, quando eles apregoam tanto que devemos ser competitivos ao nível internacional, por causa do mercado global, e no entanto são os primeiros a distorcer a concorrência dos nossos produtos e a prejudicar a competitividade com impostos mais elevados do que os praticados pelos nosso concorrentes.

Concluindo, talvez seja oportuno ouvir do ministro Manuel Pinho um pedido de desculpas, por ter dito que pedir a baixa de impostos sobre os combustíveis é “imoral”.
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PINTURA
David e Golias por Caravaggio (Museu do Prado)

EcceHomo porCaravaggio

Nota: Garanto-vos que a escolha de pinturas de Michelangelo Merisi da Caravaggio não está relacionada com futebol ou com a selecção nacional. Gosto da obra deste pintor Barroco, muito simplesmente, daí estas escolhas. Não quero desapontar os aficcionados de futebol, nem os admiradores do seleccionador Scolari, por isso deixo também a referência sobre Nossa Senhora de Caravaggio, bastando para isso seguir o link que leva ao artigo constante da Wikipédia.
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Stephane Peray

Chris Slane