terça-feira, março 20, 2007

TÍTULOS E CREDIBILIDADE

Num país onde os títulos são exageradamente exibidos como prova dum estatuto superior, exemplo de pura parolice, há quem exija ser chamado de doutor, engenheiro ou arquitecto mesmo que não seja possuidor desse título académico.
O respeito ou admiração nem sempre acompanham a utilização do título, já que resultam apenas das qualidades e competência, isso sim verdadeiramente importante.
Falo disto a propósito da notícia que circula na rede, dando conta de que na biografia de José Sócrates já não consta o habitual “engenheiro civil” substituído por um modesto “licenciado em engenharia civil”.
Em regra, como já referi, não ligo pevas a situações deste tipo, pois estou-me borrifando para a cagança de quem pretende impor-se à custa dum qualquer título ao invés de ser pelo próprio mérito e desempenho. Neste caso particular, não estamos a falar dum indivíduo qualquer mas sim do primeiro-ministro do país, portanto com responsabilidades acrescidas.
Afinal José Sócrates não é engenheiro, como tudo nos fazia crer, inclusive a sua biografia constante do portal do governo até há poucos dias, passou a ser “licenciado em engenharia civil”, grau académico obtido na Universidade Independente (?) a crer no diverso material recolhido e publicado na blogosfera.
A confirmarem-se estes factos, e é difícil desmentir a documentação que vi, o senhor José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa induziu-nos em erro, afirmando ser o que não era. Isso é muito feio, senhor primeiro-ministro!

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ESTALOU O VERNIZ NO CDS
Segundo o Diário Digital a presidente do Conselho Nacional do CDS, Maria José Nogueira Pinto, afirmou ter sido agredida por um deputado do próprio partido. É muito feio bater numa senhora, mas segundo as notícias houve um pouco de tudo, desde pateada até insultos.
Não admira que as palavras de Maria J. N. Pinto tenham sido duras, “O partido não é dos cães de fila de ninguém” e “Neste momento, o partido está a ser assaltado”. Afinal aos queques também lhes salta a tampa.

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PRESENÇA INDESEJÁVEL
Parece que as autoridades portuguesas têm a intenção de admitir a presença em Portugal de R. Mugabe no decurso do segundo semestre deste ano. A presença deste ditador africano é não só indesejável como transmite também uma mensagem errada dos valores aceitáveis por uma democracia. As notícias recentes sobre a agressão de opositores e o impedimento de se deslocarem ao estrangeiro, ainda que por razões de saúde derivadas da agressão, são o exemplo da acção deste ditador africano.
Diplomacia não pode ser confundida com condescendência em matéria de direitos humanos, e aqui nem está em causa a economia ou a paz. A EU já condenou estas acções e há sanções em vigor que impedem a presença de Mugabe em solo europeu.

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CARTOON

A dor na nalga

3 comentários:

Anónimo disse...

À direita e à esquerda temos políticos pouco recomendáveis. Uns mentem ou omitem, outros conspiram e minam para alcançarem os tachos, outros são simplesmente malcreados. Sempre ouvir dizer que o poder corrompe...

Anónimo disse...

É pá, ninguém bateu na Zézinha, gente fina não bate em senhoras nem com uma flor, dá-lhes logo com o vaso.

Anónimo disse...

Mostrar a nalga da Condolências é ousado, mas bué de curtido.