sábado, janeiro 13, 2007

LIBERTA DE PRECONCEITOS

Hoje li divertido o “Ponto sem Nó” de Manuela Ferreira Leite. Fiquei a saber que a senhora defende a manutenção do director-geral dos Impostos, aliás já tinha sido sua a escolha, afirmando que o problema do vencimento, 23.000 euros mensais “é uma total incoerência com um espírito de reforma”.
Se bem interpretei o artigo de opinião de M.F.L. a competência e desempenho justificam um salário desta natureza, ainda que de legalidade duvidosa, logo, como aufere mais que toda a hierarquia política do Estado de quem depende e que tem poderes para o admitir, reconduzir ou despedir, é por eles considerado também mais competente e desempenha melhor que todos eles a sua função. Como esta premissa é perfeitamente idiota fiquei sem perceber a argumentação.
Fiquei também com a pulga atrás da orelha quanto ao termo preconceito, pois que me conste não há nenhum artigo publicado pela senhora, que advogue que se ignore o estatuto remuneratório para aumentar qualquer funcionário que o tenha merecido, pelo mérito com que desempenhava funções no tempo em que era ministra. Será que nenhuma secretária, telefonista, electricista ou motorista com quem trabalhou merecia o interesse que agora demonstra sobre este senhor Macedo?Para mim, tenho que o director-geral dos Impostos ou mantém a vontade de prestar um serviço público e aceita o vencimento que está legalmente estipulado, ou então volta ao sector privado com todas as regalias que (diz M.F.L.) merece. Assim deixamos todo o mercado (do trabalho) funcionar.
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PIADA MACHISTA

2 comentários:

Anónimo disse...

O poder da Opus Dei, meu caro.

Anónimo disse...

O gozo no feminino não te fica bem.